Negócios

Para produzir Heineken, Amstel e Devassa, grupo investe R$ 1,8 bi em fábrica em MG

A fabricante de cervejas prevê a construção na cidade de Pedro Leopoldo para ampliar sua capacidade no país

Uma unidade produtiva da Heineken global: empresa terá sua 16ª fábrica no Brasil (Andrey Rudakov/Bloomberg/Getty Images)

Uma unidade produtiva da Heineken global: empresa terá sua 16ª fábrica no Brasil (Andrey Rudakov/Bloomberg/Getty Images)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 10h18.

Última atualização em 18 de dezembro de 2020 às 11h56.

O Grupo Heineken anunciou a intenção de construir uma nova cervejaria em Minas Gerais, na região metropolitana de Belo Horizonte, depois de se reunir com representantes da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais e da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (INDI).

De acordo com a fabricante de cervejas, a nova unidade deve gerar mais de 300 empregos diretos e apoiará o crescimento do Grupo no Brasil, especialmente no segmento de cervejas premium. Os rótulos que serão produzidos na unidade são Heineken, Amstel e Devassa.

O governador de Minas Gerais anunciou, em sua conta oficial no Twitter, que o investimento será de 1,8 bilhão de reais. "A chegada de uma grande empresa como o Grupo Heineken em Pedro Leopoldo é uma ótima notícia para Minas Gerais. Serão mais investimentos e empregos para os mineiros, algo que nosso governo tem se esforçado muito tornar possível", diz o governador Romeu Zema em nota. 

“A localização é estratégica para a companhia, uma vez que a região Sudeste é extremamente importante para o crescimento das categorias premium e mainstream. O Grupo Heineken acredita no Brasil e segue investindo para garantir que seus produtos cheguem a todos os consumidores e clientes em todo o país”, afirma Maurício Giamellaro, presidente do grupo Heineken no Brasil, em nota.

Essa será a 16ª fábrica da Heineken no país. Atualmente a empresa está presente em Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Araraquara (SP), Benevides (PA), Caxias (MA), Igarassu (PE), Igrejinha (RS), Itu (SP), Jacareí (SP), Pacatuba (CE), Ponta Grossa (PR) e Recife (PE), além de contar com duas micro cervejarias em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC) e uma unidade de concentrados de refrigerantes em Manaus (AM). O Brasil já é o país mais relevante para o grupo em todo o mundo.

O grupo Heineken chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin, tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas. O grupo gera mais de 13 mil empregos.

O portfólio de cervejas do grupo é composto por Heineken, Sol, Amstel, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial, No Grau e Kirin Ichiban. O portfólio de não alcoólicos inclui Água Schin, Schin Tônica, Skinka e os refrigerantes Itubaína, Viva Schin e FYs.

Acompanhe tudo sobre:CervejasFábricasHeineken

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico