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Heineken nega que processo da Coca-Cola ameace aquisição da Kirin

Segundo reportagem, a Coca-Cola acusou a cervejaria de elaborar um contrato de venda para a Brasil Kirin, quebrando o acordo que já existia

Heineken: empresa acredita que o processo não tem como objetivo anular sua aquisição da Kirin (Akos Stiller/Bloomberg)

Heineken: empresa acredita que o processo não tem como objetivo anular sua aquisição da Kirin (Akos Stiller/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 10h54.

Bruxelas — A Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, negou no domingo uma reportagem informando que a Coca-Cola Brasil entrou com uma ação para anular a aquisição da Brasil Kirin pela Heineken em 2017.

O jornal Valor Econômico disse que a Coca-Cola acusou a cervejaria holandesa de elaborar um contrato de venda para a Brasil Kirin com a intenção de quebrar o contrato de distribuição que tinha com a Coca Cola.

No entanto, a Heineken disse que entendeu que o processo não ameaçava a aquisição, o que a tornou a segunda colocada no país, o terceiro maior mercado de cerveja do mundo.

 

Em outubro passado, um tribunal de arbitragem decidiu que a Heineken deve continuar distribuindo seus produtos da Kaiser por meio da rede de distribuição da Coca-Cola até março de 2022, mantendo as datas no contrato original. A Heineken queria vender suas marcas novas e existentes por meio de seu próprio sistema de distribuição.

A Heineken disse no domingo que tomou conhecimento do processo por meio de fontes públicas, mas acredita que o processo não tem como objetivo anular sua aquisição dos negócios da Kirin no Brasil em 2017.

A Coca-Cola Brasil e as engarrafadoras brasileiras da Coca-Cola, disseram buscar uma compensação, pela indisposição da Heineken em transferir seu portfólio de cervejas resultantes da aquisição da Kirin para o sistema de distribuição da Coca-Cola.

Os requerentes estavam contestando certas ações corporativas da Heineken, mas essas ações não afetaram a validade de sua compra da Brasil Kirin. Um tribunal de arbitragem já havia abordado essas questões, disse a Heineken.

A Heineken também disse que o processo não mudou suas operações no Brasil, incluindo a distribuição de suas marcas Kaiser por meio da rede de distribuição da Coca-Cola.

A Coca-Cola não comentou imediatamente o assunto.

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