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Harley-Davidson lança 8 novos modelos de motos e se consolida no Brasil

Montadora, que se relançou no país em fevereiro, pretende também dobrar a rede de concessionárias em 2012

Harley-Davidson: planos de acelerar o ritmo no Brasil (Divulgação)

Harley-Davidson: planos de acelerar o ritmo no Brasil (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 19h06.

São Paulo – Apenas oito meses após o relançamento oficial da Harley-Davidson no Brasil, a montadora está colhendo bons resultados. Tanto é que a empresa anunciou a chegada de oito novos modelos de motos que integrarão o portfólio, num total de 19 opções.

Os preços variam entre 29.000 reais e 104.000 reais. Para abocanhar uma parcela cada vez maior do mercado, a Harley reduziu os preços entre 10% e 20%.

Todas, à exceção do modelo CVO – o mais caro –, são montadas na fábrica da empresa em Manaus, que hoje produz cerca de 5.000 unidades por ano. No ano que vem, haverá a inauguração de uma nova fábrica com capacidade para 20.000 unidades anuais, contra as 12.000 da atual unidade (que, no passado, produziu apenas 4.000 unidades).

“Estamos exatamente em meio ao processo de mudança”, disse a EXAME.com Longino Morawski, diretor-superintendente comercial da Harley no Brasil, responsável pelas operações da empresa no país.

A Harley-Davidson participa pela primeira vez do Salão Duas Rodas, que acontece entre os dias 4 e 9 de outubro, em São Paulo. Com tamanha exposição, a empresa espera aumentar ainda mais suas vendas, que começaram apenas em abril.

Entre julho e setembro, foram vendidas, em média, 500 unidades por mês. “Temos a previsão de terminar o ano com cerca de 4.500 unidades comercializadas”, diz Longino.

Concessionárias

Para atender aos clientes, a Harley inaugurou oito concessionárias desde fevereiro, terá mais duas até o final do ano e tem planos para chegar a 20 concessionárias em todo o país – um ritmo mais lento do que as 22 anunciadas na época do relançamento da empresa no Brasil.

Do escritório em São Paulo, a subsidiária brasileira coordena as áreas de gerência, vendas, marketing, serviços, relacionamento com a imprensa, entre outras. Lá funciona também um centro de treinamento dimensionado para capacitar 250 funcionários de toda a América do Sul (nos outros países, a montadora tem contrato de exclusividade com distribuidoras locais, como acontecia no Brasil com o Grupo Izzo) e a empresa já tem planos para treinar 500.

Na região do Rodoanel, que liga as cidades da Grande São Paulo, a Harley tem um centro de distribuição de peças para evitar a maior reclamação dos clientes: a demora para entregar as encomendas.

“Antigamente demorava pelo menos 15 dias para que o cliente conseguisse uma peça. Com essa proximidade, o tempo cairá para um dia em São Paulo e, no máximo, três para outros mercados”, disse Morawski, na época do relançamento da marca no país. Hoje são 8.000 peças no estoque, com a parceria da empresa de logística Penske.

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