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Hainan Airlines planeja vender fatia restante na Azul

A empresa vendeu em abril parte de sua fatia na Azul para uma subsidiária da United Continental por 138,3 milhões de dólares

Hainan: a participação remanescente representa 17,95% das ações preferenciais e 17,28% do capital da companhia, e vale cerca de 324 milhões de dólares (Azul/Divulgação)

Hainan: a participação remanescente representa 17,95% das ações preferenciais e 17,28% do capital da companhia, e vale cerca de 324 milhões de dólares (Azul/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 27 de junho de 2018 às 09h37.

Última atualização em 27 de junho de 2018 às 09h43.

Xangia - A chinesa Hainan Airlines anunciou nesta quarta-feira que planeja vender sua participação remanescente na companhia aérea brasileira Azul, mas não deu detalhes.

A Hainan, parte do conglomerado HNA, que está em expansão e conturbado, vendeu em abril parte de sua fatia na Azul para uma subsidiária da United Continental por 138,3 milhões de dólares.

A participação remanescente da Hainan, que representa 17,95% das ações preferenciais e 17,28% do capital da companhia, vale cerca de 324 milhões de dólares com base no valor de mercado da Azul no fechamento de terça-feira.

A Hainan disse que a venda foi uma decisão estratégica em função das condições do mercado de ações e que ajudaria a empresa a manter a liquidez e manter a reestruturação de ativos nos trilhos.

A HNA, o conglomerado de serviços de aviação para serviços financeiros, tem vendido imóveis no exterior e alguns de seus maiores investimentos financeiros e estratégicos após uma onda de aquisições de 50 bilhões de dólares nos últimos dois anos.

A Azul é a terceira maior aérea do Brasil, atrás da unidade brasileira da Latam e da Gol. A Azul foi criada há uma década por David Neeleman, fundador da operadora norte-americana JetBlue, e continua sendo o maior acionista, com 67 por cento das ações preferenciais.

Em abril, a Azul tinha 18,9 por cento do mercado doméstico brasileiro e 15,4 por cento do mercado internacional entre as operadoras brasileiras, de acordo com a autoridade de aviação civil do país.

 

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