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Há muito a ser feito para reabastecer reservatórios, diz ministro na COP26

O ministro disse também que o Brasil vai incrementar ainda mais seus recursos de energia renovável

Bento Albuquerque: o ministro afirmou anteriormente que acredita que a crise --pior período úmido em mais de 90 anos no Brasil-- está ligada às mudanças climáticas (Adriano Machado/Reuters)

Bento Albuquerque: o ministro afirmou anteriormente que acredita que a crise --pior período úmido em mais de 90 anos no Brasil-- está ligada às mudanças climáticas (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2021 às 15h02.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 12h29.

 O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta quarta-feira que a escassez hídrica que está causando uma crise nas hidrelétricas do país, que muitos especialistas associam às mudanças climáticas, melhorou após chuvas recentes.

Durante a cúpula do clima COP26 em Glasgow, Albuquerque afirmou a jornalistas que ainda há muito trabalho a ser feito para reabastecer os reservatórios e bacias hidrológicas brasileiras. Ele repetiu declarações anteriores de que o racionamento de energia não seria necessário devido à redução da produção das hidrelétricas.

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"A escassez hídrica permanece. Estamos em melhores condições agora com o início da temporada das chuvas. Nós temos um trabalho ainda para recuperar os nossos reservatórios", disse ele.

Albuquerque afirmou anteriormente que acredita que a crise --pior período úmido em mais de 90 anos no Brasil-- está ligada às mudanças climáticas que levam a secas mais extremas em todo o mundo, inclusive em lugares como a costa oeste dos Estados Unidos.

O ministro disse também que o Brasil vai incrementar ainda mais seus recursos de energia renovável, que já respondem por 85% da eletricidade do país, com o lançamento em dezembro de um marco regulatório para energia eólica offshore.

Os parques eólicos offshore serão incluídos nos leilões de energia do Brasil a partir do próximo ano, disse ele. O Brasil tem potencial para construir até 700 gigawatts em capacidade eólica offshore, de acordo com o ministério.

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