Negócios

H&M tem lucro prejudicado por custos com expansão

Varejista apresentou queda inesperada no lucro pressionada pelo aumento de custos para concorrer com a Zara


	Consumidores saindo de uma loja da H&M em Berlim: crise de dívida e o crescente desemprego têm contido os gastos dos consumidores europeus
 (Adam Berry/Getty Images)

Consumidores saindo de uma loja da H&M em Berlim: crise de dívida e o crescente desemprego têm contido os gastos dos consumidores europeus (Adam Berry/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 08h11.

Estocolmo - A Hennes & Mauritz (H&M), segunda maior varejista de vestuário do mundo, teve queda inesperada no lucro trimestral, pressionado principalmente pelo aumento de custos para concorrer com a espanhola Inditex, dona da Zara e líder mundial do setor.

Segundo a companhia, os ganhos foram prejudicados por investimentos de longo prazo em comércio eletrônico, uma nova cadeia de lojas e planos de ampliar seu portfólio de moda, além da moeda sueca forte.

A varejista tem a maior parte das operações na Europa, onde a crise de dívida e o crescente desemprego têm contido os gastos dos consumidores.

"Estes investimentos de longo prazo resultaram em aumento de custos e ainda não geraram receita", disse o presidente-executivo, Karl-Johan Persson. "Mas consideramos esses investimentos necessários e inteligentes, pois visam a garantir expansão futura e lucros, além de fortalecer a posição da H&M".

O lucro antes de impostos entre setembro e novembro caiu para 6,6 bilhões de coroas suecas (1 bilhão de dólares), contra 6,8 bilhões um ano antes. Analistas consultados pela Reuters previam lucro estável.

A margem bruta recuou de 61,9 para 61,6 por cento, em linha com o previsto.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEmpresasFast fashionH&MIndústria de roupasLucro

Mais de Negócios

Slice, um dos refrigerante 'da moda' dos anos 80, volta aos mercados nos EUA

Com mercado de pets aquecido, essa empresa britânica busca dobrar faturamento a partir do Brasil

Este CEO convida clientes para reuniões com a liderança — e Elon Musk aprovou a ideia

‘Anti-Facebook’: universitários levantam US$ 3 milhões em 2 semanas para criar nova rede social