Paulo Guedes: ministro deve destacar as medidas do governo para gerar confiança no longo prazo e também para impulsionar a economia no curto prazo (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2019 às 18h41.
Última atualização em 26 de agosto de 2019 às 21h20.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, fará um dos discursos que abrem a premiação de Melhores e Maiores, de EXAME, a ser realizada na noite desta segunda-feira (26), em São Paulo. O evento, realizado desde 1974, é a mais tradicional premiação do capitalismo brasileiro, e premia as mil maiores empresas, os maiores grupos e os destaques do agronegócio no país.
Este ano, além de Guedes, estará presente o governador de São Paulo, João Doria, que fará o discurso de abertura. Salim Mattar, secretário especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados do Ministério da Economia, Paulo Uebel, secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, e Marcos Troyjo, secretário Especial do Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, também confirmaram presença
Guedes deve destacar as medidas do governo para gerar confiança no longo prazo e também para impulsionar a economia no curto prazo. Além da aprovação da reforma da Previdência, maior bandeira da atual gestão, o governo prepara um pacote de privatização de nove estatais, além de medidas para agilizar a economia no curto prazo.
O governo chega ao fim de agosto pressionado pelas decrescentes previsões de crescimento do PIB – nesta segunda-feira, em nova redução, o boletim Focus, do Banco Central, previu avanço de 0,8% para a economia em 2019. Com os ambientes político e econômico carregados de incertezas, o índice Ibovespa fechou novamente em queda nesta segunda-feira, com baixa de 1,27%; o dólar, em alta, fechou em 4,14 reais.
Melhores e Maiores vai mostrar que, apesar do contexto econômico desafiador, as 500 maiores empresas do país cresceram 9% em 2018 e aumentaram seu lucro em 123%, para 63 bilhões de dólares. Conseguiram tal feito com melhoria da eficiência nos anos anteriores. É a receita de gestão que, agora, a equipo econômica tenta levar para o governo.