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Grupo Umbria planeja expandir Spoleto em postos de gasolina e rodoviárias

Spoleto menos dependente de shopping centers é estratégico para Umbria crescer neste ano

Spoleto: planos de abrir 35 unidades e diversificar os pontos de venda.  (Divulgação)

Spoleto: planos de abrir 35 unidades e diversificar os pontos de venda. (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 15h56.

São Paulo - O grupo Umbria pretende elevar seu faturamento em 13% este ano, ante os 426 milhões de reais que registrou em 2010. Para isso, sua principal estratégia é a expansão da rede de restaurantes Spoleto, focada em refeições rápidas à base de massas. Com o gargalo dos shopping centers – algo que tem levado empresas de vários setores a buscar alternativas – o Umbria agora quer intensificar a presença do Spoleto em outros lugares.

O plano é acelerar a abertura de unidades em hipermercados, rodoviárias, faculdades e postos de gasolina. O Umbria também estuda repertir o modelo “store in store” com o Spoleto. Neste modelo, unidades do restaurante seriam abertas dentro de lojas de grande movimento. É o que se vê, por exemplo, com cafeterias que atendem os clientes de uma livraria.

A empresa também busca espaço em shoppings para a classe C. O sucesso da expansão do Spoleto é essencial para o êxito do próprio Umbria, que detém também as bandeiras Domino’s Pizza e Koni Store. Em 2011, somente o Spoleto planeja crescer 13% e faturar 390,8 milhões de reais. O plano é  abrir 35 unidades da rede.

O Spoleto possui 233 unidades no Brasil. Desse total, 10% encontram-se nesses mercados. Atualmente, são sete lojas em hipermercados do Rio de Janeiro e de São Paulo, três em rodoviárias, cinco em postos de gasolina e uma em faculdade. A projeção da Umbria é ampliar a participação desses locais “alternativos” para 15% até o final de 2011.

Neste ano, a empresa também trabalha na formatação de novos modelos de negócios para entrar em cidades do interior com mais de 150.000 habitantes. O objetivo do Spoleto é ampliar a capilaridade de sua marca no país, chegando a cidades menores do que as que já está. É hora de ver se somente os paulistas gostam de massa, ou se o resto do país receberá a rede com o mesmo apetite.
 

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