Negócios

Grupo suíço Clariant absorve a brasileira CBB

Grupo com sede em Muttenz, periferia da Basileia, assinou um acordo com a Geosol para comprar os 50% restantes e virar proprietário da CBB

Sede do grupo químico suíço Clariant, em Muttenz (Fabrice Coffrini/AFP)

Sede do grupo químico suíço Clariant, em Muttenz (Fabrice Coffrini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 12h05.

Zurique - O grupo suíço de química Clariant absorverá a brasileira Companhia Brasileira de Bentonita (CBB) depois de comprar o resto do capital que ainda não controlava, reforçando assim seu desenvolvimento nos mercados emergentes.

O grupo com sede em Muttenz, periferia da Basileia, assinou um acordo com a Geosol, empresa brasileira especializada nos serviços de exploração mineral, para comprar os 50% restantes e virar proprietário da CBB, segundo o comunicado.

Os detalhes da operação, que aindam deve receber sinal verde das autoridades de concorrência, não foram divulgados.

A Companhia Brasileira de Bentonita está à frente de uma mina de bentonita, uma espécie de argila usada em uma série de processos industriais, assim como uma fábrica de produção situada em Vitória da Conquista, Bahia, na qual trabalham 101 pessoas.

Seus produtos são utilizados na América Latina para fazer bolas de minério de ferro, fundições, perfurações petroleiras e na engenharia civil.

"Esta compra responde a nossa estratégia de aproveitar as oportunidades de crescimento rentáveis nos países emergentes", declarou Hariolf Kottmann, diretor-geral da Clariant, citado no comunicado.

"Tomar o controle total deverá melhorar ainda mais a janela de acesso da Clariant ao mercado da América Latina", considera Patrick Rafaisz, analista da agência Vontobel.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisEmpresasQuímica (ciência)

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades