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Grupo Pardini tem resultado recorde impulsionado por alto volume de exames

A companhia, que também registrou número recorde de testes de covid-19 para o período, anunciou um lucro líquido de R$ 50,1 milhões de janeiro a março deste ano

 (Grupo Pardini/Divulgação)

(Grupo Pardini/Divulgação)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 17 de maio de 2021 às 18h33.

Última atualização em 17 de maio de 2021 às 19h13.

O Grupo Pardini, empresa de medicina diagnóstica, divulgou nesta segunda-feira, 17, o balanço referente ao primeiro trimestre do ano, com volume recorde de exames que impulsionou a receita bruta para 513,5 milhões de reais.

A companhia, que também registrou número recorde de testes de covid-19 para o período, anunciou um lucro líquido de 50,1 milhões de reais de janeiro a março deste ano. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 106,4 milhões de reais, impulsionado principalmente pelo investimento em tecnologia, tanto para o serviço em domicílio quanto para o autoatendimento nas unidades.

“Estamos oferecendo ao cliente uma experiência 100% digital e aumentamos a receita em 240% comparando com o mesmo período de 2020. O serviço domiciliar cresceu 185% e as interações via WhatsApp cresceram 202%, com aumento na taxa de conversão [exames agendados]”, comentou o presidente executivo, Roberto Santoro.

O volume total de exames no trimestre cresceu 20,8% em relação ao mesmo período do ano passado, tanto em análises clínicas quanto em imagem, e ambos cresceram dois dígitos. Mesmo quando desconsiderados os exames relacionados à covid-19, o aumento foi de 15%. 

Tratar a doença é mais caro do que cuidar da saúde

Com o crescimento do setor de medicina diagnóstica no país, os investidores também passaram a dar atenção especial às empresas do ramo. Dados do IBGE mostram que as despesas de saúde no Brasil cresceram 10,5% nos últimos dez anos. O mercado privado aumentou em 11,1% e o sistema público em 9,6%. O peso das despesas de saúde representa 8,2% do PIB brasileiro.

Segundo o grupo, "quanto menos se gastar com hospitais, melhor é para a economia do país e para o sistema de saúde brasileiro. Tratar a doença é mais caro do que cuidar da saúde. Manter as pessoas no hospital é menos rentável."

Nos últimos 14 meses, o Grupo Pardini registrou um número quatro vezes maior de acionistas. Em fevereiro de 2020 eram 4.300 acionistas e o número passou para 16.000 em abril deste ano.

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