Negócios

Grupo nuclear francês Areva demitirá até 2.900 funcionários

Na Alemanha, que fechará as centrais nucleares em 2022, a Areva prepara "medidas severas" que representam 1.300 demissões

O grupo estatal também quer suprimir 360 postos fechando três fábricas de combustível (Wikimedia Commons)

O grupo estatal também quer suprimir 360 postos fechando três fábricas de combustível (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 19h56.

Paris - O grupo nuclear francês Areva prevê anunciar em dezembro entre 2.700 e 2.900 demissões e cortar 40% de seus investimentos para economizar 500 milhões de euros anuais até 2013, informaram à AFP fontes próximas ao tema.

A direção do grupo "desmentiu categoricamente" a informação de que serão suprimidos empregos na França, assim como o ministro de Energia francês, Eric Besson.

Mas um documento interno, do qual a AFP obteve uma cópia, afirma que "a previsão é reduzir os efetivos dos serviços de logística na França em cerca de 1.000 a 1.200 pessoas. Isso representa 15% a 18% dos serviços de logística do grupo e aproximadamente 4% dos empregos franceses".

"Esse dispositivo seria anunciado em dezembro de 2011 em meio à apresentação do plano estratégico", afirma o texto.

Na Alemanha, que fechará as centrais nucleares em 2022, a Areva prepara "medidas severas" que representam 1.300 demissões (20% do pessoal alemão), com o "fechamento progressivo" de uma fábrica, cortes de efetivos em outras duas e a cessão de uma quarta.

O grupo estatal francês também quer suprimir 360 postos fechando três fábricas de combustível, duas nos Estados Unidos e uma na Bélgica.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasDemissõesDesempregoEmpresasgestao-de-negocios

Mais de Negócios

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica