Howard Schultz: "estamos criando oportunidades", disse o presidente do Starbucks, autor da iniciativa (Getty Images)
Luísa Melo
Publicado em 13 de julho de 2015 às 12h15.
São Paulo - Contratar 100.000 jovens, a maioria de baixa renda e minorias, nos próximos três anos. É isso o que cerca de uma dúzia de empresas, lideradas pelo Starbucks, pretendem fazer nos Estados Unidos.
Abraçaram a ideia gigantes como Microsoft, Walmart, Alaska Air e CVS Health, segundo o The Wall Street Journal.
O público-alvo do acordo são trabalhadores entre 16 e 24 anos. Eles serão empregados como aprendizes, estagiários ou mesmo funcionários de jornada parcial ou integral.
A iniciativa foi tomada pelo presidente do Starbucks, Howard Schultz. Em março, ele se comprometeu a admitir 10.000 jovens de baixa renda até 2018.
Segundo o executivo, a maior parte das vagas ainda será criada. "Nós não estamos realocando empregos, mas sim criando oportunidades", disse.
Hoje, a rede de cafeterias tem mais de 150.000 funcionários e opera mais de 12.000 lojas nos Estados Unidos.
As demais empresas, de acordo com Schultz, também vão abrir novos postos de trabalho, voltados principalmente para jovens negros e latinos.
O primeiro passo para concretizar o ambicioso plano deve ser dado em uma feira de empregos em Chicago, no dia 13 agosto. Com isso, o grupo espera contratar pelo menos 1.000 pessoas da região nos próximos 18 meses.
Outros eventos desse tipo ainda devem ser realizados.