Fintechs: Grupo GCB recebe aporte de US$ 13 milhões (sesame/Getty Images)
O Grupo GCB, holding brasileira de empresas do mercado financeiro e de capitais, recebeu um aporte de US$ 13 milhões (cerca de R$ 63 milhões) da Credix para ampliar a oferta de crédito para pequenas e médias empresas no país. O capital, aportado por meio de protocolos em blockchain, irá financiar as operações da GCB, com destaque para as ofertas de crédito da Adiante, de antecipação de recebíveis.
Fundado em 2009, o Grupo GCB é hoje composto por cinco empresas. São elas uma asset, uma consultoria financeira e uma fintech de investimentos alternativos — especialmente criptoativos. Já na vertical de crédito, o Grupo conta com uma securitizadora e uma fintech de antecipação de recebíveis para PMEs com faturamentos de até R$ 20 milhões, a Adiante. “Mais de 80% desse capital vai para essas operações de olho nas PMEs”, explica Gustavo Blasco, CEO do Grupo.
Já a Credix é uma fintech belga dedicada a aportar em fintechs latinas. O modelo de negócio da Credix se baseia na emissão de protocolos de DeFi, as finanças descentralizadas. Na prática, isso significa que a empresa emite tokens registrados em blockchain para financiar operações de crédito de fintech mundo afora.
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Por trás da compra desses tokens estão investidores e fundos proeminentes como Apolo Capital, BlackRock, JP Morgan, Goldman Sachs e outros grandes players globais acostumados a financiar startups na América Latina. “São recursos quase ilimitados que agora temos acesso e que não tínhamos antes pela ausência de tecnologia", diz Blasco.
No Brasil desde dezembro do ano passado, a Credix tem em sua carteira de clientes, além da GCB, a fintech a55.
A entrada do recurso da Credix vem em bom momento para a Adiante. Nos últimos dois anos, a fintech multiplicou por sete o volume de crédito concedido e, entre setembro de 2021 e maio de 2022, movimentou mais de R$ 80 milhões.
Com a entrada da Credix, a intenção agora é chegar aos R$ 500 milhões transacionados. “Vamos aumentar o volume de crédito e também oferecer taxas mais vantajosas para o tomador. É o tempo certo para crescer com base no crédito para pequenas empresas”.
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