Kia: por meio da Kia, o Grupo Gandini é o maior importador de veículos do País. Chegou a vender mais de 50 mil carros por ano, mas foi duramente penalizado pela cota de 4.800 veículos com alíquota de IPI em 30 pontos porcentuais imposta pelo governo às montadoras que não possuírem fábrica ou projetos de plantas industriais no Brasil. (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - O presidente Grupo Gandini, José Luiz Gandini, reafirmou nesta segunda-feira, no lançamento do novo Cerato, na Bahia, que a montadora sul-coreana Kia Motors - representada pela empresa do no País - terá uma fábrica no Brasil. "A Kia vai ter uma fábrica no Brasil, isso está decidido. Mas não sabemos qual a modalidade que virá. Se a Kia vem sozinha, se o Grupo Gandini consegue transferência de tecnologia ou se irá ser uma joint venture", disse.
Gandini evitou dar detalhes sobre uma possível fábrica da Kia, mas espera que uma decisão sobre um local e os investimentos seja anunciada ainda este ano. Por meio da Kia, o Grupo Gandini é o maior importador de veículos do País. Chegou a vender mais de 50 mil carros por ano, mas foi duramente penalizado pela cota de 4.800 veículos com alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzida em 30 pontos porcentuais imposta pelo governo às montadoras que não possuírem fábrica ou projetos de plantas industriais no Brasil.
Em 2012, a Kia vendeu perto de 43 mil unidades e ele estima que neste ano a meta é comercializar, no máximo, 40 mil veículos. Além da Kia, o Grupo Gandini representa a chinesa Geely, maior produtor independente de veículos na China, que também deve ter uma fábrica no País. Inicialmente, os veículos da Geely serão importados da unidade instalada no Uruguai.