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Grupo educacional vê futuro brilhante com abordagem Spotify

A mudança para o digital, semelhante às mudanças sofridas pela indústria da música, resultou numa série de avisos de lucros na empresa de 174 anos

Spotify: "Esta é a geração Spotify, eles são muito mais felizes pagando para alugar o acesso aos materiais que eles precisam" (Spotify/Divulgação)

Spotify: "Esta é a geração Spotify, eles são muito mais felizes pagando para alugar o acesso aos materiais que eles precisam" (Spotify/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 21h20.

Londres - A editora educacional Pearson espera que seu lucro subjacente aumente pela primeira vez em seis anos, em 2018, depois de reconstruir seus negócios para estudantes da geração Spotify que querem alugar em vez de comprar livros.

O presidente-executivo, John Fallon, cortou milhares de empregos e vendeu ativos, incluindo o jornal Financial Times, para transformar a empresa de um negócio de venda de livros didáticos e testes para uma oferta de ebooks, aluguel e acesso a cursos online.

A difícil mudança para o meio digital, semelhante às mudanças sofridas pela indústria da música, resultou numa série de avisos de lucros na empresa de 174 anos, três reestruturações e uma redução de metade do preço da ação desde 2015.

Mas nesta sexta-feira, o grupo informou o lucro de 2017 atingiu a máxima do preço previsto e disse que acreditava que finalmente estava lidando com as pressões sobre o mercado de educação superior da America do Norte, que representa quase 30 por cento do grupo.

"Esta é a geração Spotify, eles são muito mais felizes pagando para alugar o acesso aos materiais que eles precisam, enquanto eles precisam deles", disse Fallon a repórteres.

Fallon disse que esperava que negócio norte-americano se estabilizasse até o final de 2019. Até então, disse que isso pode diminuir até 5 por cento neste ano e no próximo.

A unidade cresceu em 2011 antes que os alunos começassem a migrar para livros alugados online e antes de alguns americanos optarem por trabalhar à medida que a economia se expandisse em vez de ir para a faculdade.

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