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Grupo Dafiti busca resultado operacional positivo em 2017

A expectativa vem após a empresa reduzir o prejuízo antes de Ebitda ajustado para R$ 72 mi no ano passado

Dafiti: no ano passado, a receita líquida com venda de mercadoria (NPV, na sigla em inglês) do grupo cresceu 15,1%, para 1,26 bilhão de reais (Luísa Melo/Site Exame)

Dafiti: no ano passado, a receita líquida com venda de mercadoria (NPV, na sigla em inglês) do grupo cresceu 15,1%, para 1,26 bilhão de reais (Luísa Melo/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2017 às 18h39.

São Paulo - O Grupo Dafiti, empresa de comércio eletrônico formado pelos sites Dafiti, Kanui e Tricae e controlado pelo Global Fashion Group (GFG), tem como meta encerrar 2017 com resultado operacional positivo nas operações do Brasil, afirmaram executivos da companhia nesta quarta-feira.

A expectativa vem após a empresa, que atua também na Argentina, Chile e Colômbia, reduzir o prejuízo antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado para 72 milhões de reais no ano passado, ante resultado negativo de 240 milhões em 2015.

Em relação à receita líquida, o Ebitda ajustado ficou negativo em 6 por cento, uma melhora em relação a 2015, quando o indicador havia sido negativo em 25,2 por cento.

"Vamos trabalhar para isso (ter resultado operacional positivo no Brasil)", disse o diretor financeiro do grupo, Sergio Silvestre, reforçando que a companhia seguirá buscando preservar margem e reduzindo custos, "não apenas no Brasil".

De acordo com os executivos, a companhia entrou em 2017 com um quadro mais favorável após expansão de marcas e otimização de processos, que ajudaram na queda de despesas e melhora nos resultados de 2016.

O desenvolvimento do marketplace para as marcas voltadas às categorias de moda e lifestyle ajudou no desempenho.

No ano passado, a receita líquida com venda de mercadoria (NPV, na sigla em inglês) do grupo cresceu 15,1 por cento, para 1,26 bilhão de reais.

O total de ordens cresceu 11,6 por cento no ano, a 8,7 milhões. Já o número de clientes ativos foi de 4 milhões em 2016 ante 3,5 milhões em 2015.

O crescimento do NPV da Dafiti no Brasil superou a expansão do faturamento do comércio eletrônico no país, que avançou em termos nominais 7,4 por cento em relação a 2015, segundo dados da empresa de informações sobre o varejo eletrônico Ebit.

Em 2016, a margem bruta do grupo avançou para 43,4 por cento, contra 38,9 por cento um ano antes, melhor resultado reportado desde a fundação da empresa em 2011.

O presidente-executivo do grupo Dafiti, Philipp Povel, descartou por ora planos sobre emissões, tanto de dívida como ações, afirmando sem citar números que a empresa está bem capitalizada.

Entre os principais apoiadores do controlador do Grupo Dafiti, o Global Fashion Group (GFG), estão a empresa de investimento sueca Kinnevik e a alemã Rocket Internet.

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