São Paulo - O Grupo Colombo, dono da camisaria de mesmo nome, está reestruturando uma dívida de 1,3 bilhão de reais.
Os principais credores, responsáveis por 800 milhões de reais do total, são bancos como HSBC, Credit Suisse, Santander, Itaú e Banco do Brasil. O restante da dívida é com fornecedores e, portanto, pode mudar de mês a mês conforme os pagamentos forem feitos.
Ainda não há um modelo fechado para a negociação, diz Pedro Bianchi, sócio da Felsberg Advogados, escritório que está intermediando os acordos com bancos.
No entanto, a “recuperação judicial nem está na mesa agora”, diz ele. Segundo o advogado, a empresa não tem dívidas trabalhistas nem tributárias relevantes e não sofre de penhoras que comprometam a sua atividade.
Por isso, “os bancos entendem que, nesse momento, a recuperação extrajudicial é a mais atrativa e gera menos impacto”.
Além do escritório, o Banco Plural assessora a reestruturação organizacional da empresa, pensando em cortes de equipe, mudança no organograma, novos layouts de lojas e adequação de estoques.
Queda brusca
A crise que abalou todo o varejo também derrubou as vendas da empresa. De 2014 para 2015, as receitas do grupo Colombo caíram 40%. “Ninguém esperava essa queda tão abrupta”, diz Bianchi.
Nos últimos meses, as varejistas Barred’s, de moda, Grupo Bmart de lojas de brinquedos e o grupo GEP, dono da Luigi Bertolli, pediram recuperação judicial. A justiça também decretou a falência da fabricante de eletrodomésticos Mabe.
“Os empresários do setor apostavam muito na continuidade do crescimento do Brasil, fizeram investimentos grandes, expandiram as lojas. Mas o cenário mudou muito rápido, em um ritmo que os varejistas não conseguem acompanhar”, analisa o advogado.
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1. Edir Macedo, Marli Pissollo e Maurizio Billi
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1/10 (Marco Antonio Teixeira/Agência O Globo/Exame)
São Paulo – Se até a fortuna de
Bill Gates, a
pessoa mais rica do mundo, diminuiu em 2016, não seria diferente com os endinheirados no Brasil. Pelo ranking da
Forbes, a quantidade de brasileiros entre os
bilionários do mundo caiu de 65 para 31, sendo que alguns nomes de peso ficaram de fora – entre eles, Edir Macedo e Rubens Ometto. Veja, a seguir, algumas das pessoas que ficaram fora da lista.
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2. Rubens Ometto
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2/10 (Germano Lüders/EXAME.com)
Fortuna em 2015: US$ 1,4 bilhão O controlador da Cosan, Rubens Ometto SIlveira Mello, ficou de fora da lista deste ano, sendo que sua fortuna caia desde 2014, de acordo com os rankings anteriores.
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3. Dulce Pugliese de Godoy Bueno
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3/10 (.)
Fortuna em 2015: US$ 1,7 bilhão
A fortuna de Dulce caiu de US$ 1,9 bilhão, em 2014, para US$ 1,7 bilhão de acordo com a estimativa do ranking da Forbes de 2015. Seu marido, Edson Godoy Bueno, segue na lista de bilionários de 2016 com uma fortuna estimada de US$ 1,9 bilhão.
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4. Ana Lucia de Mattos Barretto Villela
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4/10 (Reprodução/Changemakers)
Fortuna em 2015: US$ 1,7 bilhão A irmã de Alfredo Egydio, Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, também acionista da Itaúsa, é uma das ex-bilionárias da lista. Ao contrário do irmão, Ana Lucia viu sua fortuna cair para milhões de dólares em 2016, o que a deixou fora deste ranking.
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5. Lina e Lia Aguiar
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5/10 (GettyImages)
Fortuna em 2015: US$ 1,5 bilhão As filhas adotivas do fundador do Bradesco, Lina Maria Aguiar e Lia, figuravam na lista da Forbes de 2015 com uma fortuna estimada em US$ 1,5 bilhão e US$ 1,2 bilhão, respectivamente.
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6. Nevaldo Rocha
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6/10 (Exame)
Fortuna em 2015: US$ 1,4 bilhão O fundador do Grupo Guararapes, dono das lojas Riachuelo, é outro que apresentou uma fortuna menor em 2015 e que neste ano não marcou presença na lista
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7. Maria de Lourdes Egydio Villela e Daisy Igel
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7/10 (fernando Moraes/ Veja São Paulo)
Fortuna em 2015: US$ 1 bilhão
Daisy Igel, herdeira do fundador do grupo Ultra, Ernesto Igel, e dona de ações da Ultrapar, e Maria de Lourdes Egydio Villela, da holding da Itaúsa, tinham uma fortuna estimada de U$ 1 bilhão cada uma, segundo ranking da Forbes de 2015 – neste ano, elas teriam menos que isso.
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8. Edir Macedo, Marli Pissollo e Maurizio Billi
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8/10 (Ricardo Stuckert/PR)
Fortuna em 2015: US$ 1,1 bilhão A fortuna de Edir Macedo já havia caído no ano passado e neste ano não foi o suficiente para fazer dele um bilionário. Marli Pissollo, também da família Maggi, e Maurizio Billi, presidente da Eurofarma, são outros dois nomes que ficaram de fora.
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9. Blairo Maggi, Lucia Maggi e Itamar Locks
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9/10 (ABr)
Fortuna em 2015: US$ 1,2 bilhão Blairo Maggi, controlador do Grupo Maggi, um dos maiores produtores individuais de soja do mundo, fundado por seu pai, André Maggi, estreou na lista de bilionários brasileiros da Forbes o ano passado – e neste ano, já ficou de fora.
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10. Veja, agora:
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10/10 (Scott Olson/Getty Images)