Negócios

Grupo Armani anuncia fim do uso de peles em suas marcas

A medida entra em prática a partir das coleções de inverno 2017, que chegam às lojas do hemisfério norte no segundo semestre de 2016


	Giorgio Armani: "O progresso tecnológico nos permite ter uma série de alternativas à nossa disposição, todas excluindo práticas cruéis"
 (Franco Origlia/Getty Images)

Giorgio Armani: "O progresso tecnológico nos permite ter uma série de alternativas à nossa disposição, todas excluindo práticas cruéis" (Franco Origlia/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2016 às 17h35.

São Paulo - Na manhã desta terça (22), a Armani fez um anúncio que representa um grande avanço na luta pelos direitos dos animais: o grupo deixará de usar pele animal em todas as suas marcas!

Em nota oficial, o estilista Giorgio Armani declarou:

"É com muito prazer que anuncio que o Grupo Armani estabeleceu um firme comprometimento em abolir o uso de pele animal em nossas coleções. O progresso tecnológico dos últimos anos nos permite ter uma série de alternativas à nossa disposição, todas excluindo práticas cruéis e desnecessárias contra animais. Minha empresa está dando um passo enorme, que reflete nossa crescente atenção aos problemas críticos do meio ambiente e dos animais".

A medida entra em prática a partir das coleções de inverno 2017, que chegam às lojas do hemisfério norte no segundo semestre de 2016 e foram recentemente desfiladas nas semanas de moda de Paris e Milão.

A mudança é fruto da pressão por parte de organizações que lutam pelo direito dos animais, como People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), The Humane Sociaty of The United States (HSUS) e Fur Free Alliance.

Em 2008, depois de um protesto de ativistas da PETA, o Grupo Armani já havia restringido o uso de peles apenas de coelhos, com a justificativa de que eles já eram usados como fonte alimentar.

Agora, com a mudança completa, espera-se que outras grifes sigam o exemplo e passem a aderir a política pelo não uso de peles animais em roupas.

O gerente de engajamento corporativo da HSUS, P.J. Smith, declarou que a organização "chama atenção de todos os estilistas que em nome da liberdade criativa, fecham seus olhos para a crueldade por trás da pele."

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesAnimaisEmpresáriosModaAnimais em extinçãoEstilistasGiorgio Armani

Mais de Negócios

Depois da Shein, França denuncia seis sites por venda de itens ilícitos

Distribuidora de lubrificantes azeita expansão com sua nova sede no PR

Do Piauí ao mundo: Como um colégio de Teresina virou referência em aprovações no ITA e no exterior

Como uma marca de jeans saiu de US$ 100 mil para US$ 16 mi sem gastar com anúncios