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Grupo América Móvil tem queda de Ebitda, mas cresceu no país

No quarto trimestre, as receitas do grupo foram de 204 bilhões de pesos (R$ 37 bilhões), com destaque para o crescimento do mercado de TV paga


	Escritório da America Móvil no México: no ano, o grupo faturou 786 bilhões de pesos (R$ 142 bilhões), uma variação positiva de 1,4%, mas o EBITDA caiu 3,4%
 (Edgard Garrido/Reuters)

Escritório da America Móvil no México: no ano, o grupo faturou 786 bilhões de pesos (R$ 142 bilhões), uma variação positiva de 1,4%, mas o EBITDA caiu 3,4% (Edgard Garrido/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 16h08.

Sâo Paulo - No seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre e ao ano de 2013, o grupo América Móvil informou um crescimento de 4,2% no total de acessos, chegando a uma base de 339 milhões de clientes (101,4 milhões no Brasil), dos quais 270 milhões de clientes móveis.

No quarto trimestre, as receitas do grupo foram de 204 bilhões de pesos (R$ 37 bilhões), com destaque para o crescimento do mercado de TV paga.

O Ebitda no trimestre foi de cerca de 63, 5 bilhões de pesos mexicanos (R$ 11,5 bilhões) e o lucro foi de 17,2 bilhões de pesos, ou R$ 3,11 bilhões.

O endividamento do grupo é de 442 bilhões de pesos, ou R$ 80 bilhões. No ano, o grupo América Móvil faturou 786 bilhões de pesos (R$ 142 bilhões), uma variação positiva de 1,4%, mas o Ebitda caiu 3,4%, para 255 bilhões de pesos mexicanos (R$ 46 bilhões). A margem é de 32,5%.

Em termos de acessos, a força da operadora ainda está nos acessos móveis, e o Brasil tem praticamente o mesmo tamanho do maior mercado da América Móvil, o México. São 68,7 milhões de assinantes no Brasil (crescimento anual de 5,5%) contra 73,5 milhões no México, que cresce a uma taxa de 4,5% ao ano.

Em termos de acessos fixos (que incluem banda larga, TV e telefonia) o grupo tem 32,7 milhões de acessos no Brasil, contra 22,4 milhões no México (onde a América Móvil não pode operar TV a cabo).

No País, onde o grupo opera com a Net, Embratel e Claro, são ao todo 11,2 milhões de acessos fixos de voz (incluindo 5,7 milhões operados via Net), 6,7 milhões de acessos banda larga (6,4 milhões via Net) e 68,7 milhões de acessos de voz, com uma média de 137 minutos de uso por usuário.

As receitas anuais no Brasil foram de R$ 33 bilhões (crescimento de 8,1%), e o Ebitda foi de R$ 7,8 bilhões (alta de 6,3% no ano).

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