Negócios

Greve em mineradora chilena é a maior de sua história

Responsável por cerca de 5% da produção mundial de cobre, as operações em Escondida estão paradas desde o dia 9 de fevereiro

Greve em Escondida: os mineiros pedem à companhia a manutenção dos lucros negociados na última negociação coletiva de 2013 e os tempos de descanso (Juan Ricardo/Reuters)

Greve em Escondida: os mineiros pedem à companhia a manutenção dos lucros negociados na última negociação coletiva de 2013 e os tempos de descanso (Juan Ricardo/Reuters)

A

AFP

Publicado em 6 de março de 2017 às 17h04.

A greve na mina chilena Escondida, o maior campo de cobre do mundo, completou nesta segunda-feira 26 dias, transformando-se na maior paralisação de sua história, sem que haja até agora perspectivas de acordo.

Responsável por cerca de 5% da produção mundial de cobre, as operações em Escondida estão paradas desde o dia 9 de fevereiro após o fracasso de uma negociação para renovar o contrato coletivo firmado há quatro anos.

"Hoje completamos os 26 dias (...) mas nós tomamos uma decisão com os trabalhadores de ficar o tempo que for necessário em greve. De fato, estamos avaluando ficar quem sabe mais de 60 dias (paralisados)", disse o diretor e porta-voz do sindicato, Carlos Allendes, após reunir-se em Santiago com autoridades do ministério de Mineração.

Os mineiros pedem à companhia -controlada pela anglo-australiana BHP Billiton- a manutenção dos lucros negociados na última negociação coletiva de 2013 e os tempos de descanso, rejeitando que esses benefícios não sejam extensivos para os novos contratos, como pretende a empresa.

Pedem ainda um bônus de fim de conflito de aproximadamente 40.000 dólares e um aumento salarial de 7%.

Acompanhe tudo sobre:BHP BillitonChileCobreGrevesMineração

Mais de Negócios

Com 20 minutos de trabalho por dia, jovem fatura quase meio milhão de dólares com vendas na internet

Casal investe todas as economias em negócio próprio — e fatura milhões com essa estratégia

Bamba, Kichute, Montreal, Rainha: o que aconteceu com as marcas de tênis que bombaram nos anos 80

Rappi zera taxa para restaurantes e anuncia investimento de R$ 1,4 bilhão no Brasil