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Greve dos caminhoneiros fez lucro da Unilever cair a 3,04 bi de euros

Apesar de queda no 1º semestre, empresa ainda espera um crescimento nas vendas subjacentes na faixa entre 3% e 5%

Na bolsa: após balanço, ação da Unilever recuava 0,38% na Bolsa de Londres, por volta das 4h15 (de Brasília) (Brendan McDermid/Reuters)

Na bolsa: após balanço, ação da Unilever recuava 0,38% na Bolsa de Londres, por volta das 4h15 (de Brasília) (Brendan McDermid/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2018 às 11h07.

Londres - A Unilever registrou lucro líquido de 3,04 bilhões de euros (US$ 3,54 bilhões) no primeiro semestre deste ano, uma queda de 2,3% em comparação com o resultado de 3,11 bilhões de euros de igual período de 2017. A receita, por sua vez, teve recuo de 5%, de 27,73 bilhões de euros para 26,35 bilhões de euros no primeiro semestre de 2018, o que inclui um impacto negativo cambial de 8,9%.

A companhia, que tem entre suas marcas a maionese Hellmann's, o sabonete Dove e o sorvete Ben & Jerry's, afirmou que a greve de caminhoneiros no Brasil prejudicou o crescimento de suas vendas. O avanço nas vendas subjacentes foi de 2,5%, uma desaceleração ante a alta de 3% de igual período do ano anterior. A empresa disse que a greve de caminhoneiros no Brasil, um de seus maiores mercados, prejudicou o crescimento nas vendas subjacentes em cerca de 60 pontos-base.

O avanço nas vendas subjacentes no segundo trimestre, excluindo-se os spreads e o negócio de margarinas cuja venda a companhia concluiu em julho, foi de 1,9%.

A companhia ainda declarou um dividendo trimestral de 0,3872 euros por ação.

O executivo-chefe da Unilever, Paul Polman, afirmou que a empresa reafirma sua projeção anterior para todo o ano e continua a esperar um crescimento nas vendas subjacentes na faixa entre 3% e 5%, uma melhora na margem operacional subjacente e um forte fluxo de caixa.

Depois do balanço, a ação da Unilever recuava 0,38% na Bolsa de Londres, por volta das 4h15 (de Brasília).

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