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Greve dos bancários preocupa comércio varejista, diz CNDL

Para comerciantes, se a greve dos bancários se prolongar até o quinto dia útil do mês, movimento do varejo pode ser prejudicado


	Comércio: greve dos bancos pode causar um impacto potencial diário de até 5,95% nas vendas
 (REUTERS/Pilar Olivares/Reuters)

Comércio: greve dos bancos pode causar um impacto potencial diário de até 5,95% nas vendas (REUTERS/Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2016 às 09h49.

São Paulo - O prolongamento da greve dos bancários, que já dura 25 dias, preocupa os comerciantes varejistas. A Confederação Nacional de Dirigentes de Lojistas (CNDL), entidade que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e reúne mais de 1,2 milhão de pontos de venda em todo o País, informou que os empresários temem que a greve chegue até o quinto dia útil do próximo mês - período em que a maioria das empresas pagam seus funcionários.

Segundo a CNDL, a greve dificulta a retirada de dinheiro e, portanto, o consumo, prejudicando o comércio. A instituição estimou que a paralisação pode causar um impacto potencial diário de até 5,95% nas vendas do comércio.

"A paralisação é vista pelos lojistas como algo bastante preocupante, pois a partir do momento em que o consumidor deixa de ter dinheiro para gastar, ele se sente desmotivado para ir ao comércio e consequentemente a economia sofre com a retração nas vendas", destacou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

De acordo com Pinheiro, alguns serviços oferecidos pelos bancos não podem ser realizados nos caixas eletrônicos, porque demandam atendimento personalizado.

"Existem situações que precisam do contato com o bancário, como descontar um cheque, receber uma ordem de pagamento ou a captação de um financiamento", afirma Pinheiro.

Ele ainda disse que as micro e pequenas empresas já enfrentam dificuldades diárias e não podem ficar reféns desta paralisação.

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