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Gratuito, app fitness conta com investimentos de R$ 10 milhões e prevê breakeven em dois anos

A empresa tem como proposta oferecer um catálogo de vídeos com treinos e pílulas de conteúdo sobre atividades esportivas

Marcelo Abdo, da Kikos Fit: a Kikos Fit tem 2023 como um ano-chave para acelerar estratégias que levem ao breakeven em um período de até dois anos (kikos Fit/Divulgação)

Marcelo Abdo, da Kikos Fit: a Kikos Fit tem 2023 como um ano-chave para acelerar estratégias que levem ao breakeven em um período de até dois anos (kikos Fit/Divulgação)

Um dos pioneiros no mercado de aparelhos para atividades físicas, Kiko Bonventi, fundador da Kikos Fitness, está dobrando a aposta no setor. Ele está por trás do Kikos Fit, um app de conteúdos fitness em expansão e que tem aproveitado o crescimento da procura por atividades e práticas esportivas.

A plataforma avançou em mais de 200% ao longo do último ano em número de usuários cadastrados, montou um estúdio próprio para a produção dos conteúdos e ultrapassou a barreira de 500 vídeos publicados com treinos e dicas sobre práticas esportivas.

O app entrou no mercado no final de 2020, após um ano de desenvolvimento. Na proposta, está a oferta de um catálogo gratuito de vídeos com treinos e pílulas de conteúdo sobre como obter os melhores resultados ou começar atividades físicas.

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O projeto nasceu como uma forma de fortalecer a marca Kikos Fitness, empresa criada há mais de 30 anos por Bonventi, empresário que adota uma postura mais low profile nas redes sociais e na mídia.

Muito focada ao longo do tempo no "hardware" - aparelhos que vão de esteiras, estação de musculação, bicicletas, balanças a steps e cordas, por exemplo -, a empresa viu no app um caminho para fomentar o "software", reconhecimento de marca, proximidade com o público final e, por que não, geração de vendas de produtos pelo cross-selling.

Como a Kikos Fit cresceu

O lançamento acabou por coincidir com a segunda onda da pandemia de Covid-19 no começo de 2021 quando o app registrou um boom de downloads logo de cara. Os treinos em casa - modalidade que cresceu no período e recrutou de cadeiras a quilos de feijão para ser praticada - fizeram dos exercícios que usam o peso corporal um grande sucesso no app.

“Nós fomos muito criativos neste período para que as pessoas não dependessem de nada para que pudessem ter o mais fácil e acessível dentro de casa”, afirma Marcelo Abdo, sócio e CEO da Kikos Fit.

Até hoje, as atividades que demandam poucos aparelhos são as mais requisitadas como:

  • Hitt
  • Abdômen
  • Mat pilates

A plataforma também reúne opções como ciclismo, yoga, meditação, corrida e dança, conteúdos produzidos por profissionais internos ou parceiros, como a assessoria esportiva MPR, uma das mais conhecidas na área de corrida e ciclismo. Hoje, a Kikos Fit conta com 35 mil usuários ativos e 85 mil cadastrados.

O que a marca pretende fazer em 2023

Nesta trajetória, a Kikos Fitness destinou 10 milhões de reais para a Kikos Fit, valor que contempla o intervalo entre 2022 a 2024. Parte dos recursos foram utilizados na montagem do estúdio para a gravação dos conteúdos, um espaço de 100 metros quadrados em São Paulo que deu um gás para a plataforma em termos de capacidade e agilidade.

Passados os dois anos de experiência, a Kikos Fit tem 2023 como um ano-chave para acelerar estratégias que levem ao breakeven em um período de até dois anos.

Para isso, vai reforçar o investimento na criação novos projetos com marcas, como já fez com a 3Corações e a Jungle, e ampliar as estratégias para o cross-selling de produtos, a partir de novas abordagens e formas de posicionar as ofertas.

“Para 2023, nós passamos a ter metas internas de resultados”, afirma Abdo.

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