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Grandes empresas dos EUA pedem proteção a "dreamers"

A petição foi assinada por líderes de grandes empresas, como Apple, Facebook, GM, Coca-Cola, Amazon, Google, Uber, Intel, Gap e Hewlett-Packard

DACA: o juiz William Alsup, de San Francisco, Califórnia, ordenou à Casa Branca manter o programa Daca (Kevin Lamarque/Reuters)

DACA: o juiz William Alsup, de San Francisco, Califórnia, ordenou à Casa Branca manter o programa Daca (Kevin Lamarque/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 16h26.

Mais de 100 diretores de empresas americanas assinaram uma petição para que o Congresso vote uma lei de proteção aos jovens indocumentados que chegaram ao país clandestinamente quando eram crianças, conhecidos como "dreamers".

A petição, publicada em vários jornais, entre eles The New York Times e Wall Street Journal, foi assinada por líderes de grandes empresas, como Apple, Facebook, General Motors, Coca-Cola, Amazon, Google, Uber, Intel, Gap e Hewlett-Packard.

"Escrevemos para pressionar o Congresso a agir imediatamente e adotar uma solução legislativa bipartidária que permita aos 'dreamers', que vivem, trabalham e contribuem para a vida de nossas comunidades poderem continuar fazendo isso", solicitam os empresários.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o fim do Daca, programa que beneficia cerca de 680 mil jovens que entraram irregularmente no país por seus pais. Ele deu um prazo de seis meses para o Congresso encontrar uma solução.

Na noite de terça-feira, o juiz William Alsup, de San Francisco, Califórnia, ordenou à Casa Branca "manter o programa Daca a nível nacional nos mesmos termos e condições que tinha antes de ser suprimido em 5 de setembro de 2017".

"O fim do programa Daca cria a ameaça de uma crise de mão de obra em todo o país", afirmam as companhias. Elas acreditam ser fundamental que o Congresso vote uma legislação antes de 19 de janeiro para que possa ser aplicada antes do prazo vencer, em março.

Os empresários citam um estudo que concluiu que expulsão desses jovens dos Estados Unidos custaria 215 bilhões de dólares à economia americana.

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