Graça Foster afirmou que houve um desafio muito grande em relação à produção no ano passado, já que a companhia não abriu mão das paradas para manutenção (Antônio Cruz/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Rio de Janeiro - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse nesta terça-feira que 2012 foi um ano muito difícil para a companhia, mas que o primeiro semestre de 2013 será ainda mais difícil.
Graça afirmou que houve um desafio muito grande em relação à produção no ano passado, já que a companhia não abriu mão das paradas para manutenção. A presidente confirmou que, neste ano, a empresa manterá a meta do ano passado: 2,022 milhões de barris/dia, com uma margem de erro de 2% para cima ou para baixo.
Ela disse que, se tivesse que prever se a empresa ficará 2% acima ou abaixo do centro da meta, estimaria que a produção ficará mais perto dos 2% negativos.
Ela destacou ainda que há uma "busca permanente para convergência internacional" de preços de combustível. Segundo ela, houve uma "discussão intensa" com o conselho de administração no ano passado, que continuará neste ano.
Segundo Graça, a convergência é fundamental para a previsibilidade do caixa da empresa, para que a Petrobras possa, a partir de 2014, avaliar a possibilidade de entrada de novos projetos na carteira. Para este ano, ela afirmou que a companhia não terá novos projetos. Segundo ela, os atuais projetos enquadrados como "em avaliação" ainda estão com sua "economicidade" em análise.
Graça comentou que houve um aumento de R$ 5 bilhões na previsão de investimentos para este ano diante da necessidade de investimentos para projetos já em andamento. O investimento foi para R$ 97,7 bilhões. Caso houvesse apenas a correção pelo IGP-M, o valor iria a R$ 89 bilhões. / Sabrina Valle, Mônica Ciarelli e Sergio Torres.