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GPA tem lucro de R$ 138 mi no 3º trimestre, alta de 37%

Bom desempenho da bandeira Assaí e melhora nas demais operações da companhia impulsionaram resultado

GPA: receita líquida total da companhia ficou em R$ 12,25 bilhões no período, um aumento de 12,4% ano a ano (GPA/Divulgação)

GPA: receita líquida total da companhia ficou em R$ 12,25 bilhões no período, um aumento de 12,4% ano a ano (GPA/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 20h17.

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA) teve lucro líquido consolidado de 138 milhões de reais no terceiro trimestre, superando em 37 por cento o montante apurado um ano antes, apoiada em um avanço de dois dígitos nas receitas em meio à contínua firmeza da bandeira Assaí e à melhora nas demais operações da companhia.

O resultado, que reitera os números da prévia operacional divulgada em 15 de outubro, contribui para a realização das metas traçadas para 2018, incluindo um crescimento de vendas mesmas lojas em linha com a inflação alimentar no mutivarejo e superior no atacarejo, disse o GPA no balanço.

"Seguimos com o plano de expansão, conversão e renovação de lojas, em busca de um portfólio mais adequado. Nossa execução tem permitido a entrega de resultados sólidos, em linha com a previsão que demos ao mercado", disse o presidente da empresa, Peter Estermann, no balanço.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 670 milhões de reais entre julho e setembro, alta de 24,3 por cento ano a ano, com a margem Ebitda ajustada subindo a 5,5 por cento, de 4,9 por cento um ano antes.

O GPA apurou uma receita líquida total de 12,258 bilhões de reais no terceiro trimestre, um aumento de 12,4 por cento ano a ano.

Só no multivarejo, que compreende as marcas Extra e Pão de Açúcar nos diversos formatos, a empresa faturou 6,393 bilhões de reais, 2,7 por cento mais em relação ao terceiro trimestre de 2017. Já no atacarejo, formado pela bandeira Assaí, houve crescimento de 25,2 por cento na mesma base, para 5,865 bilhões de reais, o que de acordo com o balanço se traduziu em "importante ganho de participação de mercado" no período.

No conceito mesmas lojas, excluindo o efeito calendário, as vendas aumentaram 6,1 por cento no multivarejo, e 7,4 por cento no Assaí, cujo cálculo também desconsidera conversões de lojas.

O GPA desembolsou 2,048 bilhões de reais em despesas com vendas, gerais e administrativas entre julho e setembro, alta de 7,5 por cento ante um ano atrás. O resultado financeiro líquido veio negativo em 135 milhões de reais, uma melhora de 0,3 pontos percentuais ano a ano, com aumento de quase 30 por cento nas receitas e redução do custo da dívida, entre outros fatores.

Ao fim de setembro, o GPA carregava uma dívida líquida de 3,971 bilhões de reais, 15,4 por cento superior ao patamar verificado um ano atrás. Contudo, a alavancagem medida pela relação endividamento líquido sobre Ebitda caiu para 1,4 vez, de 1,7 vez em 30 de setembro de 2017.

A companhia investiu 488 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 9,3 por cento na comparação anual, focando principalmente na expansão do Assaí, nas reformas de lojas Pão de Açúcar e projetos da bandeira Extra Super.

Os investimentos incluíram também obras de conversões de 13 lojas Extra Super para a bandeira Compre Bem, que serão inauguradas no quarto trimestre. Em 2018, as ações do GPA acumulam alta de pouco mais de 2,5 por cento, enquanto o principal rival Carrefour perdeu quase 2 por cento desde o começo deste ano.

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