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GP Investimentos vende controle da Imbra por US$ 1

São Paulo - A administradora de recursos GP Investimentos deve anunciar hoje a venda de sua participação na Imbra, empresa de implantes dentários, para o grupo empresarial brasileiro Arbeit. A venda de 78% das ações da Imbra, que estavam nas mãos da GP, foi realizada pelo valor simbólico de US$ 1. Além disso, a GP […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - A administradora de recursos GP Investimentos deve anunciar hoje a venda de sua participação na Imbra, empresa de implantes dentários, para o grupo empresarial brasileiro Arbeit. A venda de 78% das ações da Imbra, que estavam nas mãos da GP, foi realizada pelo valor simbólico de US$ 1. Além disso, a GP ainda concedeu um empréstimo de longo prazo de R$ 20 milhões para a Imbra e se comprometeu a emprestar mais R$ 20 milhões.

Conhecida por comprar participações em empresas, mudar a gestão e depois revender as ações com grandes lucros, a GP sai da Imbra com prejuízo. Desde que iniciou a compra das ações da Imbra, em outubro de 2008, a GP investiu US$ 140 milhões na empresa. Os aportes foram feitos por meio do fundo de investimentos V, que conta com recursos de vários investidores e da própria GP.

Parte desse investimento já havia sido registrado como perda no balanço contábil de 2009. Agora, a GP assume a perda total do investimento. Dos US$ 140 milhões registrados como perdas, 55% (US$ 77 milhões) eram de recursos originários da própria GP. Os outros 45% (US$ 63 milhões) eram de outros cotistas do fundo V.

Ao comprar a participação na Imbra, há 20 meses, a GP apostou na profissionalização do mercado de tratamentos dentários no Brasil. Especializada em implantes dentários, a Imbra tem 26 clínicas, dois mil funcionários e atua em mais de 15 cidades. A empresa oferece tratamentos dentários no valor médio R$ 5 mil.

O tratamento é parcelado em entre 10 e 15 prestações mensais. A GP tentou adotar sua fórmula de gestão, baseada em meritocracia e corte de custos, mas teve dificuldades em enfrentar um mercado pulverizado e, muitas vezes, informal. Nos últimos meses, os resultados oscilaram entre prejuízos e pequenos lucros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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