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Governo votará a favor de plano de recuperação da Oi, diz fonte

A nova proposta apresentada na noite de terça-feira já foi negociada e tem apoio da maior parte dos envolvidos na assembleia

Oi: segundo a fonte, o governo concluiu que não há necessidade de se publicar uma MP para facilitar a aplicação do acordo (Eny Miranda/Oi/Divulgação)

Oi: segundo a fonte, o governo concluiu que não há necessidade de se publicar uma MP para facilitar a aplicação do acordo (Eny Miranda/Oi/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 13h56.

Última atualização em 13 de dezembro de 2017 às 17h43.

Brasília - O governo federal vai votar favoravelmente à nova versão do plano de recuperação judicial da Oi na assembleia de credores da operadora marcada para a próxima terça-feira, afirmou à Reuters uma fonte do governo a par das discussões.

A nova proposta apresentada na noite de terça-feira já foi negociada e tem apoio da maior parte dos envolvidos na assembleia, podendo sofrer algumas resistências por parte de acionistas, mas que não seriam suficientes para barrar a aprovação do plano, disse a fonte.

A fonte afirmou ainda que o governo concluiu que não há necessidade de se publicar uma Medida Provisória para facilitar a aplicação do acordo.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, porém, discorda dessa avaliação e afirma que, no seu entendimento, a parte que trata da dívida com a agência, de cerca de 14 bilhões de reais, "não estaria em conformidade, a não ser que haja um novo arcabouço legal".

Quadros citou três pontos do plano que, segundo ele, precisam de mudanças nas regras para ter amparo legal: a carência de quatro anos para as multas estimadas, os descontos nos juros e multas de mora e o uso de depósitos judiciais para a amortização das primeiras parcelas.

Anteriormente, fontes do governo mencionavam que talvez fosse necessária uma mudança legal para acomodar propostas para renegociar a dívida da Oi junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), relativas a multas, mas ao fim, concluiu-se que isso não será preciso, disse a fonte, sem dar mais detalhes.

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