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Governo de SP lança site para promover a venda da Cesp

O site tem informações sobre a geradora e suas usinas, o setor elétrico e sobre o processo de privatização e documentos relacionados à operação

Cesp: os interessados deverão apresentar os documentos de pré-identificação em 18 de setembro (Marcos Issa/Bloomberg)

Cesp: os interessados deverão apresentar os documentos de pré-identificação em 18 de setembro (Marcos Issa/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 19h01.

São Paulo - O governo do Estado de São Paulo criou um site na internet exclusivo para promover a venda da Companhia Energética de São Paulo (Cesp).

O http://www.vendacesp.com.br concentra informações sobre a geradora e suas usinas, o setor elétrico e sobre o processo de privatização e documentos relacionados à operação, como o edital do leilão e a minuta de contrato de compra e venda das ações.

Em um breve questionário disponibilizado, o governo esclarece dúvidas simples do grande público, como o motivo pelo qual o governo decidiu transferir, neste momento, o controle acionário da Cesp, como será o processo de privatização e o que muda nos serviços.

Defende, ainda, que a geradora é atrativa porque "mantém recursos em caixa e um nível de endividamento equilibrado", "conta ainda com alta capacidade de gerar caixa, graças aos baixos custos operacionais" e ainda tem "reduzida necessidade de investimentos e pouca necessidade de capital de giro".

O governo paulista destaca que o setor elétrico vive momento favorável, menos volátil. "O volume de operações de aquisição em curso indica alta liquidez no setor".

O conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED) aprovou na quarta-feira, 2, os detalhes da privatização e marcou para o próximo dia 26 de setembro a realização do leilão da Cesp, na B3, em São Paulo.

Os interessados deverão apresentar os documentos de pré-identificação, das garantias de participação e das propostas dos participantes, no dia 18 de setembro.

O preço mínimo estabelecido para a companhia foi R$ 16,80 por ação. Serão vendidas 116.450.297 ações, das quais 87.522.028 ordinárias e 28.928.269 preferenciais classe B, ao preço mínimo de R$ 16,80 por ação, o que coloca o valor mínimo da operação em R$ 1,956 bilhão.

Mas além do preço final do leilão, uma quantia adicional de R$ 5,79 milhões deverá ser paga para compensar as ações da oferta aos empregados com deságio - uma fatia de 5% do capital está destinada à oferta aos empregados, em dois lotes, um deles com deságio.

Adicionalmente, o novo controlador deverá realizar uma oferta pública de aquisição (OPA) para os demais acionistas, oferecendo um preço equivalente a 100% do ofertado no leilão para os detentores de ações preferenciais e 80% do preço final para detentores de ações ON.

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