Negócios

Governo argentino acusa Petrobras de participação em cartel

Os representantes do governo de Cristina Kirchner prometeram uma investigação profunda do caso

Procurada, a Petrobras afirmou que prefere não comentar o assunto (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Procurada, a Petrobras afirmou que prefere não comentar o assunto (Christian Castanho/Quatro Rodas)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 22h34.

São Paulo - O governo argentino afirmou nesta segunda-feira que cinco petrolíferas, inclusive a brasileira Petrobras, são suspeitas de formar cartel para venda de diesel, informam os jornais La Nación e Clarín. As empresas YPF, Shell, Esso e Oil também estão no grupo sob investigação por "abuso da posição dominante" e cobrança de "sobrepreços".

Em entrevista coletiva, o presidente interino do país, Amado Boudou, e o ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido, afirmaram que os preços cobrados pelas companhias superam, em média, em 8,4% os valores do mercado -- o que causaria um faturamento extra estimado em 3,5 bilhões de pesos (810 milhões de dólares) ao ano.

Os representantes do governo de Cristina Kirchner prometeram uma investigação profunda do caso. De Vido afirmou que, se for comprovada a culpa das petroleiras, as empresas sofrerão sanções previstas em lei.

Procurada, a Petrobras afirmou que prefere não comentar o assunto.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoGás e combustíveisIndústria do petróleoAmérica LatinaArgentinaCombustíveis

Mais de Negócios

Negócio de Tom Holland com cerveja sem álcool está perto de atingir 8 dígitos em receita

Casa Branca pede que Congresso derrube projeto contra exportações da Nvidia

Esta rede de reabilitação atende 3.200 pets por mês e mira 170 unidades

CEO da empresa mais valiosa do mundo ganha R$ 23,4 bilhões em um dia