Negócios

Google vai transferir produção de celulares da China para Vietnã

A transferência ocorre após o aumento de custos trabalhistas e as tensões comerciais entre China e EUA

Google: a empresa planeja entregar entre 8 e 10 milhões de smartphones este ano, o dobro do ano passado (Arnd Wiegmann/Reuters)

Google: a empresa planeja entregar entre 8 e 10 milhões de smartphones este ano, o dobro do ano passado (Arnd Wiegmann/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 28 de agosto de 2019 às 14h43.

O Google, da Alphabet, está transferindo sua produção do smartphone Pixel da China para o Vietnã a partir deste ano, conforme monta uma cadeia de fornecimento barata no sudeste da Ásia, informou o diário econômico Nikkei nesta quarta-feira.

A medida ocorre num momento em que os custos trabalhistas estão subindo na China, junto com a pressão das tarifas adicionais, devido às tensões comerciais entre China e EUA em curso.

A gigante da internet planeja retirar a maior parte de seu hardware da China, incluindo os smartphones Pixel e seu assistente inteligente Google Home, segundo o Nikkei.

A empresa planeja entregar entre 8 e 10 milhões de smartphones este ano, o dobro de um ano atrás, tornando o Vietnã uma parte essencial da campanha do Google para o crescimento no mercado de smartphones, acrescentou o jornal.

O Google transferirá parte da produção do telefone Pixel 3A para o Vietnã antes do final deste ano, informou o Nikkei citando fontes.

Para o Google Home, é provável que alguma produção seja transferida para a Tailândia, mas o desenvolvimento de novos produtos da empresa e a produção inicial de sua linha de hardware ainda estarão na China, informou o jornal.

O Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre o assunto, fora do horário comercial.

Acompanhe tudo sobre:CelularesChinaGoogleSmartphonesVietnã

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades