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Google rejeita formalmente acusações antitruste da UE

A refutação da gigante de tecnologia aconteceu seis anos após a Comissão Europeia ter aberto uma investigação incitada por queixas de rivais

Google: o advogado geral do Google disse em um blog que as acusações não tinham base econômica, legal ou factual (Justin Sullivan/Getty Images)

Google: o advogado geral do Google disse em um blog que as acusações não tinham base econômica, legal ou factual (Justin Sullivan/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 15h58.

Bruxelas - O Google rejeitou formalmente nesta quinta-feira as acusações feitas pela União Europeia de promover seu serviço de compras injustamente e bloquear rivais em anúncios de buscas online, abrindo caminho para que os reguladores europeus decidam sobre as questões no ano que vem e potencialmente imponham grandes multas.

A refutação da gigante norte-americana de tecnologia aconteceu seis anos após a Comissão Europeia ter aberto uma investigação incitada por queixas de rivais como a Microsoft e um grupo de concorrentes europeias e norte-americanas.

O regulador da União Europeia deu sequência com uma acusação anticompetitiva contra a empresa em abril do ano passado e acrescentou mais evidências em julho deste ano.

Ao mesmo tempo, o órgão também emitiu uma acusação separada contra o AdSense for Search, seu produto para anúncios em buscas.

O advogado geral do Google, Kent Walker, disse em um blog que as acusações não tinham base econômica, legal ou factual e que as ações da empresa foram guiadas por seus usuários, em vez de qualquer plano para esmagar adversários.

"Nós nunca nos comprometemos com a qualidade ou a relevância das informações que exibimos. Pelo contrário, nós a melhoramos. Isto não é 'favorecimento' - é apenas ouvir nossos clientes", disse Walker.

O braço executivo da UE disse que recebeu a resposta do Google.

"Em cada caso, nós consideraremos a resposta do Google antes de tomar quaisquer decisões sobre como proceder e não podemos, nesse estágio, prejulgar o resultado da investigação", disse o porta-voz da Comissão, Ricardo Cardoso, em email.

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