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Goldman Sachs perde pelo menos nove executivos no Brasil

Banco perdeu executivos em meio à queda na receita da área de banco de investimento e ao aumento dos ganhos com trading e gestão de fortunas


	Goldman Sachs: cerca de 25% dos funcionários da divisão banco de investimento deixaram a empresa
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Goldman Sachs: cerca de 25% dos funcionários da divisão banco de investimento deixaram a empresa (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 15h41.

São Paulo - O Goldman Sachs Group Inc. perdeu pelo menos nove executivos este ano no Brasil em meio à queda na receita da área de banco de investimento e ao aumento dos ganhos com trading e gestão de fortunas, segundo quatro pessoas familiarizadas com o assunto.

Jason Mollin, chefe de pesquisa de renda variável da América Latina, está deixando a companhia, com sede em Nova York, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque a decisão não é pública. Já deixaram o banco Rodrigo Mello, diretor-gerente do banco de investimento, Sylvio Castro, diretor de investimento do private banking, e Eduardo Adriano Koelle, diretor-gerente na área de administração de fortunas, disseram as pessoas.

Os quatro executivos se unem a outros cinco que deixaram o Goldman mais cedo neste ano, quando o banco interrompeu os planos de crescimento depois que a economia cresceu menos que o esperado e as fusões estagnaram. Cerca de 25 por cento dos 45 funcionários da divisão banco de investimento do Goldman deixaram a empresa, disseram as pessoas.

“Nosso quadro de funcionários vai ficar estável em cerca de 300 pessoas, ainda que possa crescer 5 por cento ou cair 5 por cento”, disse Stephen Scherr, chefe do Goldman para América Latina e presidente global para banco de investimento, em entrevista de Nova York. “A composição do time vai mudar -- e isso é de acordo com nosso desenho”, disse Scherr, sem querer comentar casos específicos.

Mello e Castro não quiseram comentar, enquanto Koelle e Mollin não retornaram aos telefonemas e e-mails da Bloomberg.

“A economia do Brasil está mudando e o negócio que precisamos fazer no Brasil também muda, mas o fato realmente relevante para mim é que nosso time global também atua nos negócios para o Brasil”, disse Scherr.

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