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Goldman Sachs é o banco que melhor paga seus executivos

Os dados do banco de investimento norte-americano mostraram que houve o pagamento total de 193,6 milhões de dólares a funcionários em cargos altos


	Goldman Sachs: dados mostraram que houve o pagamento total de 193,6 milhões de dólares a funcionários em cargos altos
 (AFP/ Stan Honda)

Goldman Sachs: dados mostraram que houve o pagamento total de 193,6 milhões de dólares a funcionários em cargos altos (AFP/ Stan Honda)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 17h21.

Londres - O Goldman Sachs pagou a cada um de seus 121 principais executivos em Londres cerca de 3 milhões de libras (4,7 milhões de dólares), em média, no ano passado, ultrapassando em muito os pagamentos feitos a executivos de outros grandes bancos, mostraram dados divulgados nesta terça-feira.

Os dados do banco de investimento norte-americano mostraram que houve o pagamento total de 193,6 milhões de dólares a funcionários em cargos de chefia ou de tomada de risco em 2013 além de 2,1 milhões de unidades de ações restritas (RSUs), avaliadas em 377 milhões de dólares com base no preço da ação do banco no final do mesmo ano.

As RSUs devem ser pagas ao longo de três anos, mas não podem ser pagas na íntegra e podem ser resgatadas em uma data posterior.

Os valores de remuneração significam que o Goldman foi facilmente o maior pagador entre os 13 bancos líderes nos Estados Unidos, britânicos, suíços e japoneses em 2013.

Dados compilados pela Reuters sobre os 13 bancos apresentaram que 2.600 empregados em bancos britânicos ou trabalhando em Londres receberam 3,4 bilhões de libras em 2013, ou uma média de 1,3 milhão de libras cada. Isso é quase 50 vezes o salário médio anual na Grã-Bretanha.

Os detalhes são os mais abrangentes já divulgados sobre os salários dos banqueiros na Grã-Bretanha, que continua a ser um tema quente depois que a crise financeira internacional foi atribuída ao pagamento de grandes bônus a executivos de bancos de investimento que incentivaram a tomada de riscos elevados em operações financeiras.

A maior parte dos bancos divulgou tais detalhes mais cedo neste ano, mas Goldman, Citigroup e Credit Suisse divulgaram os números na semana passada, pouco tempo antes do prazo do fim do ano.

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