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Goldman Sachs deve fazer aquisições para expandir banco de varejo

Goldman tem histórico de montar negócios internamente e uma preferência por aquisições de pequeno porte

Goldman Sachs: instituição entrou no ramo de empréstimos ao consumidor muito mais tarde do que grandes bancos dos EUA (Chris Hondros/Getty Images)

Goldman Sachs: instituição entrou no ramo de empréstimos ao consumidor muito mais tarde do que grandes bancos dos EUA (Chris Hondros/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 17 de abril de 2018 às 17h52.

Nova York - O Goldman Sachs deve expandir seu banco de varejo por meio de pequenas aquisições, disse o diretor financeiro da empresa nesta terça-feira, sem excluir a chance de comprar um credor tradicional também.

Em teleconferência para discutir os resultados trimestrais, Mike Mayo, analista do Wells Fargo, listou as formas pelas quais o Goldman está tentando gerar 5 bilhões de dólares a mais em receita anual e perguntou ao diretor financeiro R. Martin Chavez se simplesmente compraria um banco físico.

Após explicar que o Goldman tem histórico de montar negócios internamente e uma preferência por aquisições de pequeno porte, se acontecerem, Chávez sugeriu que a administração considera rotineiramente acordos mais transformadores.

"Estamos avaliando todas essas aquisições, incluindo as que você descreve", disse ele. "Temos a mente aberta e tudo faz parte da consideração."

O Goldman entrou no ramo de empréstimos ao consumidor muito mais tarde do que grandes bancos dos EUA, e analistas afirmaram que ao longo dos anos a aquisição de um grande credor ajudaria a equilibrar resultados voláteis de empresas como bancos de investimento e de transações.

Diferente da maioria dos concorrentes, o Goldman não fez nenhuma compra significativa durante a crise financeira de 2007-09. Tal acordo poderia ser mais difícil de acontecer, à medida que a indústria se consolidou, os valores aumentaram e mais barreiras regulatórias foram colocadas em prática.

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