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GOL vê melhora em preço de combustível

Companhia divulgou seus dados operacionais de setembro, mostrando um crescimento de 25 por cento no yield, na comparação anual


	Check-in da GOL no aeroporto Santos Dumont: analistas viram os dados de setembro como uma indicação de que a empresa irá atingir sua meta de margem operacional
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Check-in da GOL no aeroporto Santos Dumont: analistas viram os dados de setembro como uma indicação de que a empresa irá atingir sua meta de margem operacional (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 15h17.

São Paulo - A empresa aérea GOL vê uma melhora nos preços de combustível de aviação em novembro e dezembro, após terem atingido valores recordes neste mês e em setembro, disse o vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Edmar Lopes.

"O combustível agora em setembro e outubro atingiu níveis históricos, do ponto de vista mensal. Para frente, esse patamar não deve se repetir. Nós já vemos um preço mais favorável em novembro e dezembro", disse em teleconferência com analistas nesta terça-feira.

Em julho, a empresa já havia alertado para a possibilidade de os preços de combustível de aviação atingirem recorde em setembro, chegando ao patamar de 2,40 reais por litro.

Questionado sobre uma possível extensão do corte de oferta de voos domésticos, adotado no fim de 2011 para fazer frente ao aumento de custos e do preço do combustível, o executivo afirmou que a empresa mantém a posição mais conservadora, mas evitou dizer se ampliará o corte atual para 2014.

"Em relação à capacidade, ainda temos visão conservadora do que vai acontecer nos próximos 18 ou 24 meses", disse.

Na véspera, a GOL divulgou seus dados operacionais de setembro, mostrando um crescimento de 25 por cento no yield (indicador de preços de passagens aéreas) na comparação anual, além de alta de 23 por cento na receita por assento ofertado.

Embora Lopes tenha considerado que ainda há espaço para elevar a receita por assento, ele ressaltou que o crescimento acima de 20 por cento não deve se repetir.

As ações da empresa refletiam os dados e subiam 5,79 por cento às 14h47, após terem registrado alta de mais de 6 por cento na véspera.

Analistas viram os dados de setembro como uma indicação de que a empresa irá atingir sua meta de margem operacional (Ebit) de 1 a 3 por cento em 2013.

O vice-presidente de finanças da GOL ressaltou que, após a empresa ter tido uma margem Ebit negativa no segundo trimestre, deverá voltar a registrar um número positivo nos dois últimos trimestres de 2013.

"Se vai ficar mais para 1 ou para 3 por cento depende de novembro e dezembro. O que devemos ver agora é que a gente sai de margem negativa no segundo trimestre e fica positiva no terceiro e quarto trimestres."

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