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GOL tem lucro 59% menor no quarto trimestre

O lucro líquido da companhia aérea foi de R$ 54,3 milhões

Competição entre a TAM e a Gol pode fazer com que o Cade barre a aquisição da Webjet (Divulgação/EXAME)

Competição entre a TAM e a Gol pode fazer com que o Cade barre a aquisição da Webjet (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 10h30.

São Paulo - A companhia aérea GOL encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de 54,3 milhões de reais, queda de 58,9 por cento sobre o resultado apurado um ano antes, afetado por aumento de custos e despesas e variação cambial.

A empresa apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves de 238,9 milhões de reais, queda ante os 475 milhões de reais registrados no quarto trimestre de 2010.

Analistas consultados pela Reuters não tinham uma linha de estimativas comuns para a empresa sobre o quarto trimestre. Das cinco estimativas obtidas para a empresa, três apontavam para prejuízo, de 96 milhões de reais na média, e duas estimavam lucro de 101,2 milhões e 245 milhões de reais.

No ano, a GOL sofreu um prejuízo de 710,4 milhões de reais frente a um lucro líquido de 214,2 milhões de reais em 2010, "principalmente, por conta de impacto negativo da depreciação do real frente à moeda norte-americana no final de período (...), aumento de 23,2 por cento no custo do querosene de aviação", informou a companhia no balanço.

Além do câmbio e do combustível, a empresa ainda teve custos com devolução de aeronaves Boeing 767 menos eficientes, multas com recisão de contratos com fornecedores e despesas com ativos das adquiridas Varig e WebJet.

No quarto trimestre, as despesas operacionais da empresa subiram 41 por cento, puxadas por salto de 56,6 por cento nos custos com combustíveis, 30,3 por cento com pessoal e de 147,8 por cento com material de manutenção.

Para 2012, a GOL espera reduzir seus custos em 500 milhões de reais após medidas tomadas em 2011 que incluíram a devolução de 5 Boeings 767, em um ano em que a empresa prevê um crescimento na demanda do mercado brasileiro de 7 por cento a 10 por cento.

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