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Gol suspende voos de 11 Boeings 737 NG após inspeções de segurança

Agência de aviação dos EUA havia determinado a companhias aéreas a inspeção de 165 aeronaves do modelo por conta de rachaduras estruturais

Gol: após inspeções recomendadas por agência americana, empresa cancelou voos (NurPhoto/Getty Images)

Gol: após inspeções recomendadas por agência americana, empresa cancelou voos (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de outubro de 2019 às 20h35.

São Paulo — A companhia aérea Gol suspendeu voos de 11 aeronaves Boeing 737 NG para substituição de um componente após inspeções recomendadas pela agência de aviação dos Estados Unidos, FAA, informou a empresa nesta quarta-feira.

"A companhia retirou de operação as aeronaves nas quais foram encontrados indícios da necessidade de substituição de um componente especifico, cujas características se apresentaram fora dos padrões estabelecidos pelo fabricante, reportando essas ocorrências à FAA e à Boeing, de forma coordenada com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Essas aeronaves permanecerão inoperantes até o cumprimento da manutenção", afirmou a Gol.

Na semana passada, a FAA determinou a companhias aéreas a inspeção de 165 aviões Boeing 737 NG por conta do surgimento de rachaduras estruturais. A verificação deveria ocorrer num prazo de sete dias após a descoberta das rachaduras, que foram encontradas em um pequeno número de aviões.

A decisão envolve 1.911 aviões registrados nos EUA. As rachaduras foram encontradas numa parte que prende a fuselagem do avião à estrutura da asa.

Em nota, a Boeing lamentou o impacto que do problema para a GOL e outros clientes do 737NG e afirmou que está trabalhando para procurar peças, desenvolver planos de reparo e substituição e fornecer suporte técnico "para devolver com segurança todos os aviões afetados ao serviço o mais rápido possível".

Também nesta quarta-feira, a aérea norte-americana Southwest Airlines reportou rachaduras em dois 737 NG e retirou as aeronaves de serviço. O 737 NG é a versão anterior do 737 MAX, que teve as operações suspensas neste ano em todo o mundo, mas devido a outro problema.

Na semana passada, a FAA informou que as inspeções podem ser feitas visualmente e devem levar cerca de uma hora por avião.

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