Avião da GOL: atualmente, a companhia oferece voos para Miami e Orlando, nos Estados Unidos (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2013 às 11h55.
São Paulo - A Gol mantém planos de lançar novas rotas internacionais no segundo semestre deste ano, particularmente para América do Norte e Caribe, disse o diretor vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Edmar Prado Lopes Neto. Ele não antecipou quais destinos podem ser incluídos na operação, que por ora estão limitados a Miami e Orlando, nos Estados Unidos. "Várias possibilidades estão sendo analisadas, mas no momento não estamos anunciando", comentou.
Ele salientou que as duas primeiras rotas vem apresentando bom desempenho e registrando taxa de ocupação elevada. No segundo trimestre, a companhia registrou crescimento de 26,1% na demanda internacional, enquanto a oferta aumentou 34%, principalmente em função das novas frequências para Santo Domingo, Miami e Orlando iniciadas em dezembro do ano passado. Com isso, a taxa de ocupação do mercado internacional atingiu 57,2%.
Questionados sobre a possibilidade de a operação internacional compensar, em parte, a pressão da desvalorização do real frente o dólar, os executivos salientaram que a expectativa da companhia é que as receitas em moeda estrangeira cheguem a 17% de receitas totais em até três anos. O diretor-presidente da companhia, Paulo Kakinoff, destacou que neste ano, as receitas da operação internacionais não devem alcançar os dois dígitos. "Esta é uma possibilidade (chegar a dois dígitos), mas não estamos trabalhando com isso", disse. "Nosso processo de expansão internacional será gradativo para não comprometer a consistência dessa operação", explicou.
GOL Republica Dominicana - Os profissionais também explicaram sobre a constituição das sociedades Gol LuxCo S.A., em Luxemburgo, e Gol Dominicana Lineas Aereas SAS, no país do Caribe. Segundo Lopes, as criações das subsidiárias são "questões formais, para encontrar o melhor jeito de operar em cada uma das situações, sendo que em Luxemburgo diz respeito a aspectos financeiros, enquanto na República Dominicana diz respeito a aspectos operacionais e tudo isso está relacionado a nossa estrutura societárias", disse.