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GOL registra demanda 11,5% menor em agosto

A diminuição pode estar ligada à decisão da empresa de aumentar o corte de oferta no mercado do doméstico de 7% para 9%


	GOL: já a receita líquida por passageiro cresceu 24% no período
 (Wikicommons)

GOL: já a receita líquida por passageiro cresceu 24% no período (Wikicommons)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 09h46.

São Paulo - A GOL apresenta os dados prévios do mês de agosto no qual obteve queda na demanda total (RPK) de 11,5% sobre o mesmo mês de 2012. Já a oferta total (ASK) caiu 5,1% na mesma comparação.

No mercado doméstico, houve queda em ambos os indicadores, de 7,6% para a oferta e de 13,8% para a demanda, enquanto no internacional houve aumento, respectivamente, de 22,4% e 17%.

A GOL ressalta a decisão de aumentar o corte de oferta no mercado do doméstico de 7% para 9% na comparação anual, anunciada ao final de junho "em reposta ao novo cenário macroeconômico". Na comparação com julho deste ano, a oferta total teve queda de 6,1% e no mercado doméstico, de 4,3%. A internacional foi uma retração de 19,2%.

A receita líquida por passageiro cresceu 24% no período, beneficiada pela redução adicional de oferta anunciada ao final de junho. "Esse é o 17º aumento consecutivo, resultado do foco da companhia em maximizar a rentabilidade de sua oferta", disse a GOL, em comunicado.

O indicador de tarifa (yield) líquido no mês registrou aumento de 33% ante agosto de 2012, ficando entre R$ 0,24 e R$ 0,245.

A taxa de ocupação total teve retração de 4,8 pontos porcentuais em agosto, para 66,2% - com 66,9% no mercado doméstico (-4,8 pontos porcentuais) e 60,3% no internacional (-2,8 pontos porcentuais). "A maior representatividade dos voos para Santo Domingo, onde disponibilizamos cerca de 85% dos assentos para a venda em nossos 737-800 NG, pressiona o indicador de taxa de ocupação", informa a empresa.

Segundo a GOL, o preço médio do combustível de aviação, o QAV, aumenta 9% na comparação com igual mês do ano passado, "devido à continua depreciação do real frente ao dólar nos últimos meses refletidos no período de formação de preço do QAV, que carrega uma defasagem temporal. Para os próximos meses, a tendência é de alta nos preços", afirmou a companhia aérea.

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