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Gol prevê mais quatro parcerias internacionais este ano

Cooperação prevê que uma empresa aérea transporte passageiros cujos bilhetes tenham sido emitidos por outra companhia.

A Gol é a segunda maior companhia aérea do Brasil (Divulgação/EXAME)

A Gol é a segunda maior companhia aérea do Brasil (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 20h19.

São Paulo - A Gol anunciou hoje que planeja assinar mais quatro acordos de compartilhamento com companhias internacionais em 2011, mantendo a estratégia de fechar parcerias individuais. Esse tipo de cooperação prevê que uma empresa aérea transporte passageiros cujos bilhetes tenham sido emitidos por outra companhia.

Ao contrário da concorrente TAM, que integra a Star Alliance, a Gol tem descartado ingressar numa aliança global desse tipo. Nos últimos dois anos, a empresa já assinou acordos de cooperação com American Airlines, Delta Airlines, Aeromexico, Iberia, Air France-KLM e, mais recentemente, com a asiática Qatar Airlines. Alguns dos acordos preveem a integração do programa de milhagem da aérea, o Smiles, com o da companhia parceira.

Em conferência com investidores, o diretor financeiro da Gol, Leonardo Pereira, afirmou que esse tipo de acordo complementa a estratégia da empresa de se focar no mercado doméstico. "O Brasil é um mercado muito competitivo, mas há espaço para todos. O importante é que temos nos concentrado no mercado doméstico e temos feito nos últimos 24 meses um portfólio de alianças individuais com grandes players de longo percurso", disse.

Pereira reafirmou o plano de lançar este ano uma plataforma de entretenimento nos voos, permitindo que os usuários acessem conteúdo por meio de seus próprios dispositivos móveis. Para isso, a empresa vai utilizar um sistema de comunicação já instalado nas aeronaves e utilizado na operação dos voos.

"Quando o avião chega ao portão, nós carregamos o servidor e estabelecemos uma espécie de intranet no avião, permitindo que os passageiros usem seus próprios dispositivos". O diferencial da plataforma, disse ele, será o baixo custo de implantação e também de utilização por parte dos clientes.

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