Negócios

Gol prevê crescimento de até 15% na demanda em 2011

Número representa desaceleração no crescimento da demanda doméstica brasileira por transporte aéreo

A Gol pretende aumentar sua frota em quatro aeronaves este ano (Divulgação/Gol)

A Gol pretende aumentar sua frota em quatro aeronaves este ano (Divulgação/Gol)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 10h48.

São Paulo - A companhia aérea Gol espera uma desaceleração no crescimento da demanda doméstica brasileira por transporte aéreo neste ano e estabilidade no preço médio de passagens na comparação com 2010.

A segunda maior empresa do setor do país, atrás da TAM, estima um crescimento de 10 a 15 por cento na demanda doméstica de passageiros em 2011. No ano passado, o mercado cresceu a taxas acima de 20 por cento.

A redução no ritmo de expansão decorre, segundo a empresa, do histórico do setor, que cresce a taxas de entre 2,5 e 3 vezes o Produto Interno Bruto. Para 2011, a expectativa do mercado para o PIB está entre 4 e 5 por cento ante uma projeção de cerca de 7 por cento em 2010.

A Gol pretende aumentar sua frota em quatro aeronaves este ano sobre as 111 do final de 2010 e expandir o uso dos aparelhos para acima de 13 horas por dia, ante cerca de 13 horas no ano passado. Três jatos chegarão à empresa no terceiro trimestre.

A companhia também estima que a taxa de ocupação dos aviões fique em cerca de 70 por cento em 2011, enquanto o yield médio, indicador que mede os preços cobrados por passagens, deve ser estável em relação ao ano passado, entre 19,5 e 21 centavos de real.

"O Brasil apresenta alto potencial de crescimento pela adição de voos diretos entre cidades situadas nas regiões Sul, Norte e Nordeste do Brasil, criação de frequências adicionais entre rotas já existentes, e pela criação de voos para regiões de densidade populacional acima de 1 milhão de habitantes em um raio de aproximadamente 200 quilômetros de distância", afirma a companhia em comunicado ao mercado.

Segundo a Gol, as projeções para este ano serão avaliadas trimestralmente.

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasInvestimentos de empresasServiçosSetor de transporte

Mais de Negócios

Aos 23, ele rejeitou US$ 3 bilhões do Facebook. Hoje, sua empresa vale cinco vezes esse valor

Bertani, a joia do Vêneto, renova presença no Brasil com apoio da Casa Flora

Novo 'OnlyFans' brasileiro quer que conteúdo pago 'saia do submundo'

'As redes sociais nos desconectaram daquilo que mais importa', diz fundador do Orkut