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Gol negocia parcerias para ampliar rede de destinos regionais

Além de aprofundar a relação com a Passaredo, a Gol também está avaliando parcerias com outras três empresas, entre elas a Two Flex, de Jundiaí (SP)

Gol: companhia aérea tem como meta chegar a 80 destinos em todo o país até o fim deste ano e começo do próximo (Paulo Whitaker/Site Exame)

Gol: companhia aérea tem como meta chegar a 80 destinos em todo o país até o fim deste ano e começo do próximo (Paulo Whitaker/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 31 de março de 2017 às 09h26.

São Paulo - A Gol está negociando parcerias com companhias aéreas de menor porte para aumentar os destinos regionais atendidos pela empresa, afirmou nesta quinta-feira o diretor-executivo de assuntos corporativos, Alberto Fajerman.

"A meta é chegar a 80 destinos em todo o país até o fim deste ano e começo do próximo", disse o executivo à Reuters, com aumento do atendimento via as parcerias para destinos regionais.

De acordo com ele, a Gol transporta atualmente clientes para 63 destinos no Brasil, sendo 52 com aviões próprios para destinos domésticos (dos quais 18 são regionais) e 9 com a Passaredo Linhas Aéreas, através da associação na qual a Gol vende bilhetes da companhia.

Além de aprofundar a combinação com a Passaredo, companhia com quem as negociações já estão bem adiantadas, Fajerman disse que a Gol também está em processo de avaliação de parcerias com outras três empresas, entre elas a Two Flex, de Jundiaí (SP).

Ele disse que a Gol busca nesses acordos integrar mais as operações e principalmente conectar a malha das parceiras à da companhia.

A aviação regional foi fortemente afetada pela crise na economia brasileira, que reduziu a demanda de passageiros e levou as companhias a cortarem a oferta a fim de manter a rentabilidade de seus voos.

De acordo com Fajerman, a Gol não abre mão de manter uma frota padronizada por questões de eficiência, assim, cidades que viram a demanda cair e não justificam um avião de 138 lugares, por exemplo, podem ser atendidas pela empresa por meio de aeronaves menores de parceiros.

"A Gol quer servir o maior número de destinos, mas com rentabilidade; e para isso precisa de um avião com número de lugares certo", disse o executivo. "Sem mudar o conceito de frota vamos atingir cidades que não chegávamos."

Ele afirmou ainda que esses acordos são um meio da empresa se posicionar no caso do plano de aviação regional do governo federal deslanchar. "É evidente que não gostaríamos de perder a oportunidade de prover serviço aéreo para essas cidades."

O movimento da Gol também é um meio de enfrentar a concorrente Azul Linhas Aéreas, que tem em sua frota aviões turboélices, com menor número de assentos disponíveis e que recebeu injeção de 450 milhões de dólares da chinesa Hainan Airlines no ano passado.

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