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Gol eleva lucro trimestral em 41,2% com controle de custos e despesas

Companhia fecha setembro com ganho líquido de 110 milhões de reais

Avião da Gol: aumento das horas voadas contribuiu para lucro do trimestre (Divulgação)

Avião da Gol: aumento das horas voadas contribuiu para lucro do trimestre (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 11h35.

São Paulo - O crescimento da demanda e o maior controle de custos e despesas fizeram com que a Gol terminasse o terceiro trimestre com um lucro líquido de 110 milhões de reais. A cifra representa um crescimento de 41,2% sobre o mesmo período do ano passado. Marca, também, uma reversão de resultados em relação ao segundo trimestre deste ano, quando a companhia sofreu prejuízo líquido de 51,9 milhões.

“A melhoria dos números foi função da nossa disciplina operacional”, afirmou o presidente da companhia, Constantino de Oliveira Júnior, em teleconferência com jornalistas nesta sexta-feira (12/11). “Aumentamos a produtividade por aeronave e controlamos os custos por assento”, disse.

A receita líquida somou 1,788 bilhão de reais, com 19,5% de incremento sobre o terceiro trimestre de 2009. Neste número, está a receita líquida por assento (Rask) de 15,43 centavos de reais – uma alta de 5,3% sobre o período comparado. Já os custos por assento (Cask) somaram 13,81 centavos de reais e marcaram uma evolução bem menor, de apenas 0,9%.

A companhia também alcançou uma taxa de ocupação maior que a do terceiro trimestre de 2009, com 71,3% ante 65,7%% da comparação. Sobre o segundo trimestre deste ano, a evolução foi de 10,1 pontos percentuais.

Constantino atribuiu o aumento da ocupação à maior produtividade por aeronave. A taxa média de utilização da frota ficou em 12,7 horas-bloco diárias, ante 12,1 horas do mesmo período do ano passado. Segundo o empresário, o resultado ainda pode melhorar. “Já tivemos períodos com até 14 horas diárias”, disse.

Outros números

Os custos e despesas operacionais somaram 1,602 bilhão de reais no trimestre, com alta de 14,6%. O combustível para aviação representou a maior conta desta rubrica, com 580,096 milhões de reais – um aumento de 19,5%. Já o maior crescimento percentual coube aos gastos com manutenção, que subiram 92,8% e somaram 134,003 milhões.

O ebitda do período (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 71,2%, para 250,452 milhões de reais. Já o ebitdar (que desconta também o arrendamento de aeronaves) ficou em 380,855 milhões de reais, com alta de 27,5%. A margem de ebitda evoluiu positivamente 4,2 pontos percentuais, para 14%; e a margem de ebitdar subiu 1,3 ponto percentual, terminando em 21,3%.

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