Negócios

Gol diz que tem 20 aeronaves excedentes na malha para 2016

A Gol tem 20 aeronaves excedentes na malha prevista ao longo de 2016, para o que negocia solução com empresas de leasing em meio a medidas de redução de frota


	GOL: oferta total deve cair entre 5 e 8 por cento no ano
 (Reprodução/Instagram)

GOL: oferta total deve cair entre 5 e 8 por cento no ano (Reprodução/Instagram)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 17h47.

São Paulo - A companhia aérea Gol tem hoje 20 aeronaves excedentes na malha prevista ao longo deste ano, para o que negocia uma solução com empresas de leasing em meio a outras medidas de redução de frota.

Segundo o presidente da aérea, Paulo Kakinoff, a discussão faz parte das atividades a serem realizadas com a contratação da empresa de assessoria financeira especializada SkyWorks Capital.

Isso deve se somar à decisão de alterar o cronograma de recebimento de aeronaves da Boeing entre 2016 e 2017 de 15 para 1 e de devolver cinco aviões que estavam em regime de arrendamento.

A Gol divulgou na noite de terça-feira que deve reduzir entre 15 e 18 por cento o volume total de decolagens em 2016. A projeção anterior da empresa era reduzir de 4 a 6 por cento o volume de decolagens nacional no primeiro semestre.

A oferta total deve cair entre 5 e 8 por cento no ano.

Além da SkyWorks, a Gol também contratou a assessoria financeira da PJT Partners sobre medidas para fortalecimento da estrutura de capital, liquidez e perfil de endividamento.

O vice-presidente financeiro da Gol, Edmar Lopes, disse que a companhia enfrenta pressão de liquidez que não havia anteriormente, com o caixa livre em deterioração, já que a valorização do dólar impactou a geração de caixa da empresa e as despesas.

Em 2015, a Gol teve prejuízo de 4,29 bilhões de reais, aumento de 284 por cento sobre o resultado negativo de 2014, afetado pelo impacto da desvalorização do real e do bolívar venezuelano frente ao dólar nas despesas operacionais e sobre o saldo dos passivos financeiros.

Kakinoff, porém, disse que a Gol não enfrenta risco de insolvência no curto prazo. Ele acrescentou que a companhia está buscando renegociar suas dívidas devido a preocupações de médio e longo prazos.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAviõescompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasLeasingServiçosSetor de transporteTransportesVeículos

Mais de Negócios

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida