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GOL diz não esperar recuperação da economia para 2014

O orçamento da empresa para o ano que vem deve ter uma abordagem conservadora


	Passageiro usa guichê eletrônico da GOL: o diretor da companhia espera que em 2014 a empresa tenha uma estrutura mais robusta de custos 
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Passageiro usa guichê eletrônico da GOL: o diretor da companhia espera que em 2014 a empresa tenha uma estrutura mais robusta de custos  (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 14h57.

São Paulo - O diretor vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da GOL, Edmar Prado Lopes, afirmou nesta terça-feira que a companhia não espera uma recuperação da economia no ano que vem, por isso, seu orçamento para 2014, que a empresa começa a preparar, deve ter uma abordagem conservadora em relação ao que se observa atualmente.

"É cedo para dizer, mas por ora podemos antecipar que teremos uma abordagem conservadora do que vemos agora. Mesmo se houver eleições no ano que vem, não prevemos uma grande recuperação na economia", comentou, em teleconferência com analistas estrangeiros.

O diretor-presidente da companhia aérea, Paulo Sérgio Kakinoff, indicou, porém, que espera que no ano de 2014 a empresa terá uma estrutura mais robusta de custos "que permita melhorar os resultados, levando a companhia de volta para os níveis de rentabilidade desejados, o que permanece entre os nossos principais objetivos".

Ele lembrou que 2012 foi o ano da faxina, com o registro de provisões e processos de reestruturação, para preparar a companhia para os dois anos sucessivos e destacou que o planejamento da empresa previa que 2013 seria o ano em que alcançaria margens operacionais positivas de um dígito, o que já obteve no primeiro semestre, quando registrou margem operacional (Ebit) de 1,7%.

"Agora estamos confirmando isso como projeção (guidance) para o fim do ano, apesar da deterioração muito forte no cenário macroeconômico. Conseguimos adaptar a companhia e ser ágil o suficiente para enfrentar a volatilidade nas variações macroeconômicas, então acredito que estamos de volta nos trilhos", reforçou.

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