Negócios

Gol deve elevar margens no 4ºtri após melhoria no trimestre

Segundo o executivo, a recente queda nos preços do petróleo deve ter reflexos nos números da companhia apenas a partir de dezembro


	Gol: taxa de ocupação das aeronaves da companhia no terceiro trimestre ficou em 77,5 por cento
 (Divulgação)

Gol: taxa de ocupação das aeronaves da companhia no terceiro trimestre ficou em 77,5 por cento (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 13h08.

São Paulo - A companhia aérea Gol deve apresentar melhoria de margens de lucro no balanço do terceiro trimestre sobre os três meses anteriores, algo que deve se repetir entre outubro e dezembro, afirmou o diretor financeiro da empresa, Edmar Lopes, nesta quinta-feira.

Segundo o executivo, a recente queda nos preços do petróleo deve ter reflexos nos números da companhia apenas a partir de dezembro, não tendo efeitos sentidos no terceiro trimestre. A Gol divulga resultados consolidados do período entre julho e setembro em 11 de novembro.

Falando a analistas após a companhia divulgar dados operacionais do terceiro trimestre, Lopes comentou que a companhia ainda tem "trabalho a fazer" sobre os níveis de ocupação de suas aeronaves.

A taxa de ocupação das aeronaves da companhia no terceiro trimestre ficou em 77,5 por cento, crescimento de 7,9 pontos percentuais sobre o mesmo período do ano passado. Ele não comentou qual nível seria considerado ideal para a empresa.

As ações da Gol recuavam 1,14 por cento às 13h03 (horário de Brasília), enquanto o Ibovespa mostrava baixa de 2,18 por cento.

Lopes afirmou que a expectativa sobre as margens no quarto trimestre também decorre do efeito sazonal de aumento da procura por viagens de fim de ano, o que deve ajudar a diluir os custos da companhia.

Sobre uma eventual desvalorização mais intensa do real ante o dólar, o executivo disse que a empresa mantém cenário de que os próximos dois anos terão a mesma tendência recente de economia sem crescer muito e real pressionado.

"Mas isso não quer dizer que se o cenário ficar mais azedo não poderemos sentar e tomar mais medidas. As ferramentas que temos (para lidar com piora das condições econômicas) já temos demonstrado nos últimos anos: subleasings de aviões, voaremos menos e eventualmente poderemos vender aviões", disse Lopes.

"Mas neste momento não temos nada (novas medidas). O cenário continuará volátil não importando o resultado da eleição do domingo", afirmou o executivo.

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasEmpresas estataisGol Linhas AéreasLucroServiçosSetor de transporte

Mais de Negócios

Ford aposta em talentos para impulsionar inovação no Brasil

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem