A Gol enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, na última quarta-feira (6/9), em que retira pedido de registro de oferta pública secundária e primária de ações preferenciais que havia feito em maio. Pela cotação atual dos papéis da companhia, a oferta poderia arrecadar mais de 1 bilhão de reais.

A Gol não apresentou motivos para o cancelamento da investida, na qual pretendia emitir 2,5 milhões de ações preferenciais e lançar uma oferta secundária de 10 milhões de ações, também preferenciais, pertencentes ao fundo de investimento Asas, detido pelos acionistas controladores da Gol. As ações seriam distribuídas no Brasil e nos Estados Unidos.

Caso a demanda fosse excessiva, poderia ser oferecido ainda um lote extra de 1,875 milhão de ações - o que, pela cotação dos papéis na Bolsa de Valores de São Paulo na manhã desta sexta-feira (8/9), levaria o valor alcançado pela oferta a mais de 1 bilhão de reais.

Ainda de acordo com o comunicado de maio, a Gol pretendia usar os recursos conseguidos com a oferta para financiar a aquisição de aeronaves, equipamentos e materiais. O banco Morgan Stanley seria o coordenador global das ofertas.