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GM se defende ante Justiça de Nova York após denúncias

GM anunciou recurso para se proteger das denúncias de usuários, que consideram terem sido afetados pelo recall tardio de veículos potencialmente defeituosos

A presidente da GM, Mary Barra: GM indica que seu procedimento está vinculado às denúncias formuladas contra o grupo em diversos pontos dos EUA (Jim Watson/AFP)

A presidente da GM, Mary Barra: GM indica que seu procedimento está vinculado às denúncias formuladas contra o grupo em diversos pontos dos EUA (Jim Watson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 12h56.

Nova York - A General Motors anunciou nesta terça-feira a apresentação de um recurso ante um tribunal de Nova York para se proteger das denúncias de usuários que consideram terem sido afetados pelo recall tardio de veículos potencialmente defeituosos ligados a 13 acidentes fatais.

Em um comunicado, a GM indica que seu procedimento está vinculado às denúncias formuladas contra o grupo em diversos pontos dos Estados Unidos por pessoas que não foram fisicamente afetadas pelos incidentes provocados por um problema de ignição apresentado por muitos de seus veículos.

O recurso foi apresentado perante o tribunal de Nova York, que supervisiona as operações do grupo desde que em 2009 saiu da quebra, e pede que esta instância determine se as denúncias dos usuários, que exigem indenizações financeiras, são pertinentes.

Nas últimas semanas, a montadora americana anunciou o recall de 2,6 milhões de veículos potencialmente equipados com a chave de ignição que esteve na origem deste problema, detectado pela primeira vez há dez anos.

O grupo é alvo de uma tripla investigação, do departamento de Justiça, da agência de segurança em rotas (NHTSA) e do Congresso, que pretendem saber por que a GM demorou tanto para realizar o recall destes veículos.

A General Motors contratou, de qualquer forma, o advogado Kenneth Feinberg, que cuidou do caso das indenizações pagas pela petroleira BP após a maré negra no Golfo do México, em 2010, para ajudá-la a avaliar eventuais compensações financeiras por este caso.

"A GM já reconheceu que tem obrigações civis e legais em relação aos ferimentos que tenham sido associados aos veículos retirados", destacou o comunicado do grupo desta terça-feira.

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