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GM propõe suspensão de contratos de 250 funcionários em SP, diz sindicato

A proposta prevê que os contratos ficariam suspensos entre 12 de julho e 25 de agosto. A suspensão dos contratos se daria com base MP 1.045, que criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, afirmou o sindicato

GM (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de julho de 2021 às 14h12.

Última atualização em 6 de julho de 2021 às 14h16.

A General Motors propôs a suspensão de contratos de trabalho de 250 trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos (SP), citando falta de peças que atinge o setor automotivo, informou o sindicato de metalúrgicos da região, nesta terça-feira.

"Em assembleia realizada nesta terça-feira, os trabalhadores decidiram que só aceitarão a suspensão de contratos se a medida vier, obrigatoriamente, acompanhada de estabilidade no emprego para todos, enquanto vigorar o acordo", afirmou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos em comunicado à imprensa.

A proposta prevê que os contratos ficariam suspensos entre 12 de julho e 25 de agosto.

A suspensão dos contratos se daria com base Medida Provisória 1.045, que criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, afirmou o sindicato. A interrupção por este mecanismo é permitida por até 120 dias. A proposta final será votada pelos metalúrgicos, em assembleia, na quinta-feira, informou a entidade, acrescentando que uma nova reunião entre GM e sindicato está marcada para a quarta-feira.

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